Chesf e Sesab apresentam plano de transferência do HNAS

Hospital terá 30 leitos de UTI e novos serviços

O diretor Administrativo da Chesf, Pedro Alcântara, e o secretário da Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, apresentarão, no dia 4 de fevereiro, a partir das 9h30, no auditório do Memorial da Empresa em Paulo Afonso (BA), a proposta de transferência da gestão do Hospital Nair Alves de Souza para o Governo do Estado. Os entendimentos com a Secretaria da Saúde da Bahia – Sesab, atualmente, se encontram em fase conclusiva.

“A Chesf está obrigada pela legislação a se desfazer de todos seus ativos que não tenham relação direta com sua atividade-fim, que é a geração e transmissão de energia elétrica”, explicou o diretor.

Fundado pela Companhia para o antigo acampamento, na época da construção das usinas, o HNAS é referência no atendimento de urgência e emergência na Região polarizada por Paulo Afonso – cerca de 20 municípios dos Estados da Bahia (70% dos usuários), Alagoas (22%), Pernambuco (7%) e Sergipe (0,5%).

Atualmente, estão disponíveis 100 leitos que deverão ser ampliados, com 30 novos leitos equipados para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 7 leitos para uso com a metodologia mãe canguru , 10 para a Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) e novo perfil de atendimento, integrado aos demais serviços de Saúde da macrorregião Norte da Bahia, conforme iniciativa da Sesab.

O adjunto da diretoria Administrativa da Chesf, Roberto Pordeus, explicou que a transferência do HNAS para o Estado está sendo articulada com muita responsabilidade e que os usuários do hospital não terão prejuízo. “O objetivo é que a população seja melhor atendida, tendo em vista que a Chesf, uma empresa pública voltada para a geração e transmissão de energia, não pode investir em pessoal e equipamentos para um hospital, pois a legislação não permite”, disse.

Pordeus acrescentou que a implantação de uma UTI pelo Estado já representa um significativo avanço. “A Chesf vem investindo em reformas e melhorias no hospital, com a justificativa da transferência desse empreendimento para o Estado. Caso contrário, isso seria impossível”, explicou.

Os empregados da Chesf que trabalham na área de saúde do HNAS poderão permanecer no hospital até a sua aposentadoria.