É difícil imaginar a cultura no Nordeste sem as tradições surgidas a partir das festas realizadas durante o mês de junho, que possuem como pano de fundo a devoção em São João, São Pedro, e Santo Antônio, três dos principais nomes da história do catolicismo. Mais do que o espetáculo de mega-eventos e a alegria do forró pé-de-serra, as festas juninas também têm um significado religioso bem mais antigo, mas um processo contínuo de modificações na forma de realização dos eventos têm ameaçado as tradições religiosas da festa.
Na Bahia, o mês de junho transforma cidades inteiras com bandeiras, fogueiras e balões coloridos e arrasta milhares de pessoas a eventos realizados em municípios como Paulo Afonso, (São João da Família), Santa Brígida, Jeremoabo, e em Glória a Trezena de Santo Antonio. Quadrilhas, comidas fabricadas com o milho produzido nas próprias comunidades, e muito arrasta-pé contagia e atrai turistas de várias partes do país para o Estado.
A coluna possui uma opinião clara acerca da forma como as festividades juninas são realizadas na atualidade. O processo de ‘marketização’ dos eventos põe em risco as tradições culturais e religiosas do povo nordestino. “O caráter das festas populares vai cedendo espaço para ambientes “marketizados”. A ansiedade de empresários visando a lucros leva-os a elaborarem esquemas que transmutam as festas juninas, absorvendo-as na lógica do mercado competitivo. A padronização das festas populares convenciona formas de diversão que não geram o congraçamento entre pessoas e famílias” O os costumes e tradições populares mudaram, porque nossas intuições e intenções são outras. A absorção da espontaneidade popular cede para os condicionamentos que acabam nos manipulando”.
Na Bahia, o mês de junho transforma cidades inteiras com bandeiras, fogueiras e balões coloridos e arrasta milhares de pessoas a eventos realizados em municípios como Paulo Afonso, (São João da Família), Santa Brígida, Jeremoabo, e em Glória a Trezena de Santo Antonio. Quadrilhas, comidas fabricadas com o milho produzido nas próprias comunidades, e muito arrasta-pé contagia e atrai turistas de várias partes do país para o Estado.
A coluna possui uma opinião clara acerca da forma como as festividades juninas são realizadas na atualidade. O processo de ‘marketização’ dos eventos põe em risco as tradições culturais e religiosas do povo nordestino. “O caráter das festas populares vai cedendo espaço para ambientes “marketizados”. A ansiedade de empresários visando a lucros leva-os a elaborarem esquemas que transmutam as festas juninas, absorvendo-as na lógica do mercado competitivo. A padronização das festas populares convenciona formas de diversão que não geram o congraçamento entre pessoas e famílias” O os costumes e tradições populares mudaram, porque nossas intuições e intenções são outras. A absorção da espontaneidade popular cede para os condicionamentos que acabam nos manipulando”.
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