Uma informação da prefeitura pontua os números do Bolsa Família em Paulo Afonso: nada menos do que 10,47% da população recebe o benefício. Trata-se, portanto, de uma realidade preocupante, uma vez que significa que o número de miseráveis só aumentou nos últimos anos. As famílias não aprenderam a pescar e estão acomodadas com o programa de transferência de renda.
Outro dia uma reportagem mostrava que, em alguns municípios do Nordeste, as pessoas deixavam de trabalhar em função da ajuda recebida pelo Governo Federal. Um cenário mais grave apontava o descontrole da taxa de natalidade em regiões carentes em função de outra bolsa, no valor de R$ 1.500, recebida por famílias carentes por cada recém-nascido. Mas, não é preciso falar de exemplos nacionais. Não é a primeira vez que o programa aborda preocupação com este cenário em Paulo Afonso. Em cidades, por exemplo, o auxílio maternidade é chamado de “bolsa motoca”. O pior é que, associando miséria e ignorância, o Bolsa Família torna-se um poderoso e perigoso instrumento político.
Outro dia uma reportagem mostrava que, em alguns municípios do Nordeste, as pessoas deixavam de trabalhar em função da ajuda recebida pelo Governo Federal. Um cenário mais grave apontava o descontrole da taxa de natalidade em regiões carentes em função de outra bolsa, no valor de R$ 1.500, recebida por famílias carentes por cada recém-nascido. Mas, não é preciso falar de exemplos nacionais. Não é a primeira vez que o programa aborda preocupação com este cenário em Paulo Afonso. Em cidades, por exemplo, o auxílio maternidade é chamado de “bolsa motoca”. O pior é que, associando miséria e ignorância, o Bolsa Família torna-se um poderoso e perigoso instrumento político.
Um comentário:
Cheque em branco
Dimas Roque
dimas@fallnet.com.br
A derrubada da emenda da Lei 01/2009 por parte dos vereadores ligados ao governo municipal se deu porque o vereador Ozildo Alves se ausentou da seção onde se deveria derruir o que o prefeito pretende com essa Lei. Seis dos vereadores, entre o Ozildo tinham aprovado uma emenda onde se determinava que para ser feito qualquer convênio com o município era preciso que antes fosse autorizado pela câmara legislativa. Ao consentir que sejam feitos todo e qualquer convênio com órgãos públicos e da sociedade civil percebe-se que foi dado um cheque em branco ao executivo.
O que mais chamou a atenção nesta votação foi à ausência do vereador Ozildo Alves.
Segundo o Site Paulo Afonso Noticias, a justificativa usada por ele foi de que estaria representando o legislativo em um encontro de cultura na Uneb – Universidade do estado da Bahia, aqui mesmo em Paulo Afonso. Temos duas coisas a serem percebidas neste caso. A primeira é que diante da importância da matéria nada se justificaria a ausência dele ou de qualquer outro vereador na seção, a não ser que tenha sido combinado o jogo antes e isto eu não posso acreditar que tenha ocorrido, o Ozildo não se prestaria a um papel tão sujo como este. Nem como vereador nem como cristão que é. A segunda é que ele foi feito de bobo por quem o mandou representar a casa justamente neste dia. Se aluem fez isto o induziu a cometer um grande erro contra o espírito da vereança que o de ser fiscal dos recursos públicos. Como sei que bobo o vereador não é, se não ele não teria conseguido a votação que teve, só posso acreditar que existe um terceiro motivo e que não sabemos ainda o que é. Só o tempo nos dirá qual foi o motivo da ausência do vereador em benéfico do prefeito.
Esse cheque em branco pode ter certeza vai custar caro ao município.
www.dimasroque.blogspot.com
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