terça-feira, 17 de março de 2009

"Clientes" do Bolsa Família reclamam da lentidão da CEF

Beneficiários do programa Bolsa Família em Paulo Afonso estão reclamando que estão encontrando dificuldade junto a Caixa Econômica Federal (CEF) que funciona como agente operador do programa, quando estes vão em busca do cartão benefício naquela agência. Os cartões são enviados pelos Correios, mas quando o titular do benefício não é encontrado em sua residência, o cartão é devolvido e devem ser retirados na CEF. Os titulares dos benefícios dizem que alguns funcionários não demonstram interesse em procurar o cartão entre centenas deles jogados dentro de um caixote quando poderia haver um controle por ordem alfabética. Além desse constrangimento ainda há o desgaste das pessoas que sem dinheiro para se locomover de ônibus ou motos, perdem quase meio dia peregrinando com informações desencontradas entre o Núcleo de Atendimento ao Cidadão (NAC), Casas Lotéricas e a Própria Caixa e muitas vezes voltam para com as mãos abanando.
Ainda sobre a CEF, semana passada uma pessoa que pediu não ser identificada garantiu que na Casa Loterica do BTN os beneficiários do Bolsa Família estão sendo obrigados a abrir uma conta denominada Conta Fácil. Procurada pelo repórter Francisco Sales da Rádio Betel FM, a Gerente da CEF Isis de Oliveira disse que a Caixa não obriga ninguém a abrir conta princpalmente no caso do titular do Bolsa Família.

Um comentário:

Anônimo disse...

BEM QUE EU DISSE, VÊ SE PUBLICA MEUS COMENTÁRISO DO BOLSA FOME, BLOSA MISERIA E MUITO MAIS....
"GOVERNO CANCELOU QUASE 500 MIL BOLSAS-FAMÍLIA

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17:40:55




Em uma auditoria realizada entre os meses de outubro de 2008 e fevereiro de 2009, o governo federal cancelou 451.021 benefícios do Bolsa Família em todo o Brasil. A informação foi divulgada na tarde desta quinta pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que justificou os cortes por conta de cadastramentos equivocados de famílias e por outros benefícios cujas famílias atendidas já não faziam mais parte do perfil do programa, que exige uma renda per capita de no máximo R$ 120 mensais. As irregularidades foram notadas pela Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, que cruzou divergências entre a renda declarada no cadastro único para programas sociais do governo federal com a informada na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, do Ministério do Trabalho. Este trabalho bloqueou 622.476 beneficiários, que teriam de provar até o dia 31 de dezembro de 2008 que ainda faziam parte das exigências do programa. Apenas 171.455 famílias cumpriram com a determinação e retomaram o recebimento da verba."