Flávio Costa e Luiz Lasserre A Tarde
Judiciário em Paulo Afonso (município a 450 km da capital) está em pé de guerra. Alvo de investigações nas corregedorias do Tribunal de Justiça (TJ) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por uma série de denúncias, o titular das varas Crime e de Fazenda Pública, Jofre Caldas de Oliveira, 63, lança acusações contra o colega Rosalino Almeida, titular da Vara Cível.
Jofre Oliveira enviou protocolo confirmando representação contra Almeida na corregedoria do Tribunal de Justiça (interior). Em entrevista na sede de A TARDE, concedida no primeiro dia do Carnaval Oliveira apresentou documentos apontando que o colega de magistratura praticaria nepotismo, favoreceria amigos e parentes em decisões, usaria, de maneira irregular, casa do Judiciário na cidade, aceitaria viagens de avião pagas pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e teria ligações “escusas” com políticos da região.
Oliveira – que, por sua vez, foi denunciado por supostos assédio sexual, favorecimentos de advogados e extorsão – diz, ainda, que a promotora Milane Tavares e Almeida “temem” a volta dele ao juizado eleitoral (ele foi preterido pelo TRE), pois ambos teriam beneficiado os prefeitos Anilton Bastos (DEM de Paulo Afonso) e Padre Teles (PSDB do município de Santa Brígida). Afastamento –No mês passado, o 2° vice-presidente do TJ-BA, desembargador Jerônimo dos Santos, afastou Oliveira do Juizado Especial Criminal de Paulo Afonso (Jecrim), por denúncias de desvio de cestas básicas.
“Por uma questão de cautela, de prevenção, eu o tirei de lá. Até para esvaziar o problema, para não permitir que o suposto desvio continuasse”, disse. O desembargador confirmou que soube das denúncias por Almeida, ressalvando que o afastamento não é punição antecipada: “Ele é titular da Vara Crime e auxilia no Jecrim e como auxiliar pode ser tirado a qualquer momento. Se eu não tomasse uma decisão, posteriormente, eu poderia ser acusado de omissão”.
Defesa – O juiz Rosalino Almeida nega as acusações e diz que Oliveira lhe solicitou “várias vezes” para presidir instruções de processos. “Mas, nunca pedi nada a ele e quero que ele entre na Corregedoria para me defender oficialmente e depois representar criminalmente contra ele”. Sobre passagens da Chesf, diz que fez uso “uma única vez”, por doença da filha. Quanto à casa oficial habitada por parente, diz que “o coloquei ali para vigiar”. Já a promotora Milane Tavares nega que tenha pressionado qualquer pessoa a prestar declarações contra Oliveira. Sobre a declaração em favor do magistrado, ela diz que o texto diz “apenas que ele sempre me tratou com respeito” e que nunca presenciou qualquer ato irregular: “Mas quem cometeria ilegalidade diante de uma promotora?”.
Jofre Oliveira enviou protocolo confirmando representação contra Almeida na corregedoria do Tribunal de Justiça (interior). Em entrevista na sede de A TARDE, concedida no primeiro dia do Carnaval Oliveira apresentou documentos apontando que o colega de magistratura praticaria nepotismo, favoreceria amigos e parentes em decisões, usaria, de maneira irregular, casa do Judiciário na cidade, aceitaria viagens de avião pagas pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e teria ligações “escusas” com políticos da região.
Oliveira – que, por sua vez, foi denunciado por supostos assédio sexual, favorecimentos de advogados e extorsão – diz, ainda, que a promotora Milane Tavares e Almeida “temem” a volta dele ao juizado eleitoral (ele foi preterido pelo TRE), pois ambos teriam beneficiado os prefeitos Anilton Bastos (DEM de Paulo Afonso) e Padre Teles (PSDB do município de Santa Brígida). Afastamento –No mês passado, o 2° vice-presidente do TJ-BA, desembargador Jerônimo dos Santos, afastou Oliveira do Juizado Especial Criminal de Paulo Afonso (Jecrim), por denúncias de desvio de cestas básicas.
“Por uma questão de cautela, de prevenção, eu o tirei de lá. Até para esvaziar o problema, para não permitir que o suposto desvio continuasse”, disse. O desembargador confirmou que soube das denúncias por Almeida, ressalvando que o afastamento não é punição antecipada: “Ele é titular da Vara Crime e auxilia no Jecrim e como auxiliar pode ser tirado a qualquer momento. Se eu não tomasse uma decisão, posteriormente, eu poderia ser acusado de omissão”.
Defesa – O juiz Rosalino Almeida nega as acusações e diz que Oliveira lhe solicitou “várias vezes” para presidir instruções de processos. “Mas, nunca pedi nada a ele e quero que ele entre na Corregedoria para me defender oficialmente e depois representar criminalmente contra ele”. Sobre passagens da Chesf, diz que fez uso “uma única vez”, por doença da filha. Quanto à casa oficial habitada por parente, diz que “o coloquei ali para vigiar”. Já a promotora Milane Tavares nega que tenha pressionado qualquer pessoa a prestar declarações contra Oliveira. Sobre a declaração em favor do magistrado, ela diz que o texto diz “apenas que ele sempre me tratou com respeito” e que nunca presenciou qualquer ato irregular: “Mas quem cometeria ilegalidade diante de uma promotora?”.
Um comentário:
O pior ainda está por vir. Até o momento não houve denuncias serias, tudo isto ninguém comentáva porque era publico e notorio. Estes pequenos deslises são somente o começo. Olha veja o que vai ocorrer, dizem as más linguas que um Juiz somente libera processos de gandes somas quando há participação indireta, outros dizem que outro Juiz só libera quando há paraticipação de advogados de sua confiança. Perguntar não ofende, porque os JUIZES de Paulo Afonso, digo sem exeção, não tocam para frente o caso do finado Alexandre do Posto. Porque certos Juizes não tocam para frente o caso dos debitos da COELBA para com as empreiteiras de anos anteriores(quebradas) porque será? Olha se realmente o site do Ozildo, do PAN ou do Forquilha publicasse as materias que lhes escrevem metade da cidade poderia estar envolvida em falcatruas com a JUSTIÇA.
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