EXCLUSIVO: Pesquisa destaca avaliação positiva do governo Anilton

A pesquisa de opinião pública realizada pela Analítica Pesquisa Ltda. ( Datasurvey Pesquisas), entre os dias 26 e 29 de outubro, para o site Indicador Cidade, seção Observatório Político, constata: a administração Anilton Bastos tem aprovação positiva de 77,9% da população de Paulo Afonso acima de 16 anos. A aprovação é a soma das avaliações ótima (16,9%), boa (36,7%), regular positivo (18,2%) e regular (6,4%). A avaliação negativa por outro lado é de 17,3%, resultado da soma de ruim (6,7%), péssimo ( 4,5%) e regular negativo (6,1%). O índice dos que não quiseram responder ou não souberam responder foi de 4,8%.

Importante ressaltar que a soma dos percentuais acima indicados é um regra metodológica adotada pelos estudiosos e pelos institutos de pesquisas de opinião pública, tomando como parâmetro que, quando a soma dos percentuais correspondentes aos conceitos ótimo/bom é maior que a soma dos percentuais dos conceitos ruim/péssimo, agregam-se, por conseguinte, os resultados dos conceitos regular positivo e regular àquela soma. Ocorrendo o inverso quando a soma de ruim /péssimo é maior que a soma de ótimo/bom.

Dessa forma a aprovação da administração Anilton Bastos apresenta-se como positiva, já que além da avaliação ótima/boa (53,3%), que por si só é bastante expressiva, soma-se a esta os percentuais indicados em regular (6.4%) e regular positivo (18,2%). Observe-se ainda que o conceito regular não expressa com muita clareza a avaliação que é feita de um evento, e pode suscitar um entendimento para o positivo ou também um entendimento para o negativo. As pessoas às vezes não definem com clareza os seus sentimentos quando estão avaliando um evento, ou por não terem conhecimento ou por não terem uma compreensão clara sobre o assunto ou por não quererem maior comprometimento com o que está sendo avaliado. Assim, os institutos de pesquisas adotam e buscam apreender com mais clareza do entrevistado o que realmente ele que expressar utilizando-se de técnicas de abordagem incisiva, tipo: se o entrevistado faz uma avaliação dizendo que aquilo é regular, uma posição meio termo, pergunta-se, regular positivo ou negativo? Fazendo com que se tenha uma resposta mais clara, precisa, objetiva, tal como é o conceito bom ou ruim, que não deixa dúvida do que se quer dizer.

Outro aspecto a considerar nos dados apresentados é a projeção, em números absolutos, do que representa o percentual total de avaliação da administração municipal, tanto positiva (77,9%) quanto negativa (17,3% em relação ao eleitorado do município. Fazendo projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, base desta pesquisa, pode-se afirmar que dos 70.259 eleitores de Paulo Afonso (Fonte TSE, Set 2009), 54.731 avaliam a administração municipal como positiva, contra 12.154 que avaliam a administração como negativa. Há de se observar ainda, que nessa estimativa não foi considerada a margem de erro da pesquisa, indicada em Box metodológico abaixo, que no caso, para os percentuais indicados é de 4.0, para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada considerando também as variáveis sexo, faixa etária, grau de escolaridade, faixa de renda familiar e local de moradia. Por sexo, a avaliação da administração municipal por parte da população masculina é de 81,6% (considerando a soma de ótimo/bom/regular/regular positivo), e da população feminina, 74,8%. Quando se analisa por faixa etária, observa-se que são as faixas dos extremos, 16 a 24 anos e mais de 60 anos, que indicam os maiores percentuais de avaliação do governo: 82,1% para as pessoas da faixa de 16 a 24 anos e 80,8% para as pessoas da faixa acima dos 60 anos. As faixas etárias 25 a 44 anos e 45 a 59 anos apresentam índices respectivos de 76,4% e 75,5%.
Quando se avalia por grau de escolaridade, não obstante os altos índices de avaliação positiva apresentados, verifica-se que quanto maior a escolaridade, menor é o índice de avaliação positiva. A população que tem escolaridade até o primário é quem representa o maior índice de aprovação da administração Anilton Bastos, 83,7% dos entrevistados, seguido, em seqüência, por pessoas que tem o ginasial, 77,8%, colegial, 74,7%, e pessoas de nível superior, 72,3%.
Por faixa de renda familiar, os maiores índices de aprovação ocorrem junto aqueles que declararam renda familiar até um salário mínimo (81,5% = até 1 SM) e junto aqueles que declaram renda de mais de cinco salários mínimos (89,5% = + de 5 SM). Os entrevistados que declaram renda de mais de um a dois salários mínimos e de mais de dois a cinco salários, os índices de aprovação respectivos são de 78,3% (+ de 1 a 2 SM) e 74,6% (+ de 2 a 5 SM).
Para avaliação considerando a questão territorial, ou local de moradia, o território municipal foi subdividido nas seguintes áreas: a ilha, o entorno da ilha (aí incluídos os Bairros BTN I, II e II, Jardim Bahia, Vila Moxotó, Siriema, Prainha, Clériston Andrade e Rodoviário) e mais a zona rural. Nesta configuração territorial, a população que faz a maior avaliação positiva é a residente no entorno da Ilha, com índice de 81%, e na seqüência, 76,7% de avaliação da população residente na ilha e 74,4% dos residentes na zona rural.

PORQUE A POPULAÇÃO APROVA A ADMINISTRAÇÃO DE ANILTON BASTOS

Perguntados por que fazem/faziam essa avaliação, para os entrevistados que responderam ótimo (16,9% do total dos entrevistados), as respostam mais significativas em termos percentuais e que demonstram a satisfação e motivam a avaliação feita, foram , em pergunta espontânea, e entre vários motivos:

 Por conta da limpeza das ruas, da conservação da cidade, 15,4%.
 Por estar realizando a cobertura da feira principal, 11,5%;
 Por estar gerando emprego para os jovens, 9,6%
 Por estar fazendo obras na cidade, 7,7%.
 Melhorou a assistência na saúde/Está fazendo ajuste na área da saúde, 3,8%
Fazendo projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, pode-se afirmar que dos 70.259 eleitores de Paulo Afonso (Fonte TSE, Set 2009), 11.873 avaliam a administração municipal como ótima. Nessa estimativa não foi considerada a margem de erro da pesquisa, indicada em Box metodológico abaixo. Portanto, os percentuais dos resultados apresentados acima, devem ser considerados na projeção de cada item informado. A margem de erro para o percentual acima é de 4.0.

Para os que responderam ou fizeram avaliação boa da administração (36,7% dos entrevistados), os motivos foram, entre outros:
 O fato de estar realizando obras na cidade (15,6%);
 Por causa da construção da cobertura da feira (13%);
 Porque está pavimentando, calçando ruas (7,8%)
 Porque está gerando empregos, 7.0%;
 Porque está melhorando/ajustando/melhorou a saúde, 7%;
 Por conta da limpeza das ruas, conservação da cidade, 4,3%;
 Porque ainda tem tempo para por a casa em ordem/tem tempo para agir, 4,3%.
A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como boa, é de 25.785 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 4.9.
Para os que responderam ou fizeram avaliação regular da administração (6,4% dos entrevistados), os motivos foram, entre outros:
 Ainda tem tempo para agir / ainda está no inicio da administração, 10%;
 Não está gerando empregos/ falta empregos, 10%;
 Pelo o que as pessoas falam, está melhor que antes, 5%;
 Pela sua administração, 5%
 É preciso ter paciência, ele pegou a prefeitura "zerada", 5%.
 Em infra-estrutura está sendo positivo, mas na área da saúde deixa a desejar, 5%
 Saúde precária/Tirou médicos bons/ falta médicos, atendimento péssimo, 5%
 Pelas demissões que tem feito / desempregou muita gente, 5%.
 Ainda existe grande deficiência nos setores da educação e segurança, 5%
A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como regular, é de 4.496 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 3.0.
Para os que responderam ou fizeram avaliação regular positivo da administração (18,2% dos entrevistados%), os motivos foram, entre outros:

 Ainda tem tempo suficiente para agir / ainda é cedo para opinar, 19,1%
 Falta investimentos na área da saúde/ considerar a saúde em 1° lugar, 15,6%
 Pelas obras que vem fazendo/ que estão sendo realizadas aos poucos, 8,6%
 O trabalho está acontecendo na cidade, 3,5%
 As ruas estão mais limpas/ a limpeza/conservação da cidade, 3,4%

A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como regular positivo, é de 12.787 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 4.0.
Para os que responderam ou fizeram avaliação regular negativo da administração (6,1% dos entrevistados), os motivos foram, entre outros:

 Piorou na saúde, com a falta de médicos nos hospitais e postos, 26,3%
 O problema do concurso público, 10,3%
 Não gerou empregos, 5,3%
 Falta de incentivo no esporte e na cultura, 5,3%
 Pelas demissões que tem feito / desempregou muita gente, 5,3%.
 Porque Paulo Afonso está mais suja / falta gari, 5,3%

A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como regular negativo, é de 4285 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 3.0.
Para os que responderam ou fizeram avaliação ruim da administração (6,7% dos entrevistados%), os motivos foram, entre outros:

 Saúde ruim/ Tirou os médicos bons/ falta médicos/atendimento péssimo, 42,6%;
 Não está dando empregos/ falta de empregos /não gerou empregos, 19%;
 Festas em exagero e poucos projetos sociais, 4,8%
 Porque não vi nada de propostas para satisfazer a população do município, 4,8%
 Não benefícia o BTNIII/ está esquecendo os bairros mais distantes, 4,8%.
 Não valoriza o funcionário público municipal, 4,8%
A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como ruim, é de 4707 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 3.0.
Para os que responderam ou fizeram avaliação péssima da administração (6,7% dos entrevistados%), os motivos foram, entre outros:
 Não está gerando empregos/ falta de empregos, 21,5%;
 Piorou na saúde,/Falta médicos nos hospitais e postos/ falta assistência, 21,5%;
 Porque Paulo Afonso está mais suja, 7,1%;
 Pelas demissões que tem feito / desempregou muita gente, 7,1%
 Pela atitude de parar com o trabalho que o outro prefeito tinha feito, 7,1%.
A projeção para o conjunto do eleitorado de Paulo Afonso, para os que avaliam a administração municipal como ruim, é de 4707 eleitores, não tendo sido considerada a margem de erro da pesquisa. A margem de erro para o percentual acima é de 3.0.
Para uma análise dos dados aqui mostrados, deve-se considerar que os percentuais acima não somam 100%, haja vista que algumas das respostas não foram computadas, por terem percentuais não significativos e por isso não tornar a lista muito extensa. Não foi computado também, nesta matéria, o índice de quem não respondeu ou não soube responder para todas as categorias acima indicadas.

AVALIAÇÃO DAS AÇÕES E ATITUDES DO GOVERNO MUNICIPAL

Na pesquisa também se buscou verificar como os entrevistados vêem o governo municipal, considerando as atitudes e ações tomadas pelo prefeito Anilton Bastos nesses dez meses de governo. O que se observa é que existe uma compreensão de que a administração surpreende positivamente, não obstante parcela de 23,6% dos entrevistados afirmarem que o governo está surpreendendo negativamente. Percentual que, confirmando dados da avaliação de governo, representa o segmento de pessoas que avaliam a administração como regular negativo/ruim e péssimo e também dos indecisos (os que não quiseram ou não souberam responder).

PARA COMPREENDER A PESQUISA

Esta pesquisa, realizada entre os dias 26 e 30 de outubro pelo instituto Analítica Pesquisas de Opinião Pública e de Mercado Ltda (Datasurvey Pesquisas), é exclusiva para o IndicadorCidade, novo site de utilidade pública voltado para Paulo Afonso e que está em fase de construção no momento.
Coordenada pelo sociólogo José Renato Melo, profissional com larga experiência nesse tipo de atividade, a pesquisa é um levantamento quantitativo, tipo survey, com amostra distribuída por quotas de sexo, faixa etária e localidade, com abordagem domiciliar face a face. A amostra é de 312 entrevistas, representativa para o eleitorado de Paulo Afonso. As margens de erro máximas possíveis para os percentuais desta pesquisa foram calculadas em um intervalo de confiança de 95,5%, situando-se os resultados nos seguintes limites:
Percentuais próximos a:

10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%
3,0 4,0 4,6 4,9 5,0 4,9 4,6 4,0 3,0

joserenato@datasurvey.com.br