sábado, 22 de novembro de 2008

2010 é logo ali...

Apurados todos os votos, baixada a poeira da eleição, os soldados da política não largaram as armas. Pelo contrário. Estão com suas pistolas e rifles em punho e engatilhados para a nova batalha: as eleições de 2010. Todo fim de eleição é assim: quando se pensa que terminou é que está começando. O tabuleiro da sucessão estadual já vem sendo movimentado há dias. Todo mundo nega ter feito qualquer movimento nos peões do jogo, claro, mas elas, as pedras do jogo, não estão nos mesmos lugares de antes, e isso é inegável. Não entendeu? Explico. Ou, pelo menos vou tentar.
Em política, nem sempre o aparente é o real. Muito antes pelo contrário. O que é negação hoje pode ser confirmação amanhã. O que é improvável agora pode ser uma possibilidade amanhã e uma realidade dali adiante. A regra é geral, mas se aplica com rigor às questões locais. Em 2010 não estará em jogo apenas a escolha de senadores e respectivos suplentes , um governador, um vice (não esqueçam do vice, ele há muito deixou de ser figura decorativa), deputados federais, um presidente da República e seu vice. Está em jogo a sobrevivência de grupos políticos distintos. Uns sobreviverão à batalha, outros perecerão. E um ou outro sairá fortalecido.
Até 2010 o jogo será depurado. Muitos jogadores podem ser substituídos ou simplesmente expurgados. Outros entrarão em campo. Muitos mudarão de time. Por enquanto uma coisa é inegável: o jogo começou. Tem muita gente em campo. Muito mais que permite a regra, mas esse é assunto para outro comentário.

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