segunda-feira, 18 de maio de 2009

PAINEL

Coisa nossa
No jornalismo acontece de tudo. Um profissional pode passar 20, 30 anos falando bem de uma entidade ou mesmo uma pessoa, mas no momento que faz uma crítica passa a ser alvo da tirania e sofre perseguições de toda ordem.
Por cima da carne seca
Semana passada saiu a notícia embora extra oficial de que o ex-prefeito Raimundo Caires Rocha acabara de adquirir por a bagatela de R$ 4,5 milhões o prédio da Gráfica Jatobá. Se for verdade, já ví que vale a pena ser prefeito.
Pé de coelho
Aliás, por falar em grana, durante muito tempo e ainda nos dias atuais há quem questione o patrimonio do proprietário da Loja Ciderela. Já a algum tempo a turma vem secando os olhos no patrimonio do proprietário da loja DI Casa. O primeiro é dono um patrimonio invejável vendendo apenas sapatos. O segundo pisos e azulejos.
Assim como na política, no comércio também tudo pode: cargas suspeitas, sonegação de impostos , uso de laranjas, depósitos clandestinos, emissão de notas frias e vai por aí.

Atuação do vereador
A pauta da sessão de hoje do Poder Legislativo de Glória, a partir das 9h, praticamente inexiste, a não ser por requerimentos e moção de aplausos. Como parece não haver mais leis a serem feitas, os vereadores têm de ocupar seu (do povo) precioso tempo com a discussão e fiscalização de temas relevantes. É no que dá quando o Legislativo está dominado pelo Executivo, como ocorre na maioria das cidades, prática comum da distorcida democracia que vivenciamos.

Acabei de ler:
“ministros e parlamentares ingleses pedem desculpa ao eleitorado por mau uso de dinheiro público e devolvem a verba extra”. Acreditando na falta de memória do eleitor, nossos políticos não estão nem aí.

À propósito
São fatos como esse que revoltam a sociedade e desmoralizam nossas instituições. A impunidade, o privilégio e o desrespeito com nosso dinheiro sobrevivem infelizmente em pleno regime democrático e corrupto.

Contradição
O voto é obrigatório, mas o próprio Estado reconhece que o povo não sabe votar., mas ainda assim exige que se vote para aprender. Sem melhorar a qualidade do voto, não se melhora a qualidade do Estado.

Paradoxo
Urna eletrônica não resolve, pois o eleitor que vendeu seu voto vai fazer sua parte, apertando no número do candidato com quem negociou. A urna não impede a venda do voto. Apenas facilita a “transação”.

6 comentários:

Euclides Barreto disse...

Bob, aproveitando as notícias sobre
enriquecimento ílicito de sue blog,
infrmo-lhe o seguinte:tive conheci-
mento,que um advogado conceituado
que atua em nossa comarca se apro piou indevidamente de determinada importÂncia de um colega de profis-são e apesar de por diversas vezes ter sido procurado para devolver a importância não dá nem bolas para o colega. Oportunamente informarei
o nome de ambos.

Ricardo disse...

Agora sabemos onde está sendo investido o dinheiro da prefeitura(nosso dinheiro).

Hugo disse...

Eu sinceramente não consigo entender como que se consegue esconder tanto dinheiro, não é possível que O ex-prefeito não seja investigado aparecendo com tantos bens caros de uma hora pra outra. O ministério público de nossa cidade serve pra quê?? e o tribunal de contas?? e o atual prefeito com suas auditorias ao invés de perseguir concursado porque não vai atrás do verdadeiro lobo??

Anônimo disse...

Ouvi dizer também que a lotérica perto das farmácias do ex-prefeito também foi adquirido por ele, só não sei a quantia nem de onde veio o dinheiro.

Junior disse...

Bob, acho que vc está equivocado quando falou sobre as Sessões da Câmara de Glória, apareça lá e vc vai ver que a coisa não é tão monótona assim não, vc nunca foi nem lá pra ver, mas a coisa ta quente lá.

Franklim disse...

Esta nota sobre o advogado calotei-
ro deveria constar os nomes dos en-volvidos,para outras pessoas não sejam ludribiado,se realmente este advogado é conceituado.Gostaria de ver o nome deste "coneituado." Diz
o nome dêle Euclides, pois quem as
sim procede é porque não liga para
escandalos.