sábado, 30 de maio de 2009

“A Pomba ao brigar, ama, o lobo ao bajular, odeia”.

Em todo sistema de difusão e em toda esfera de poder público existem pessoas idealistas e missionárias que procuram o bem coletivo com abnegação, obstinação e lealdade à ética, bússola da Jurisprudência, e são soldados nas fileiras das administrações privadas ou não e simbolizam as “pombas de Esopo”, quando brigam entre si, embasadas em suas idéias e ações, às vezes controvertíveis, de direita ou esquerda, na eterna busca do cada vez melhor.

Na Mídia, reportam com responsabilidade as notícias do cotidiano, propagam os interesses do povo, transmitem a verdade e são propulsores ativos de orientação, educação, cultura e lazer para crianças, jovens e adultos.

Na administração pública, são coadjuvantes produtivos e competentes de gestores que honram seus compromissos, administram com sabedoria e julgam com imparcialidade, cumprindo condignamente seus respectivos juramentos constitucionais.

Porém, oriundas de recalques na mistura tupiniquim após Cabral, algumas pessoas falsídicas, vociferantes e incompetentes, usam a “imprensa marrom” e a bajulação para magnetizarem executivos incautos e “laranjas”, e grassam nos meios de comunicação e nas repartições públicas esbanjando ufania, autoritarismo, semeando discórdias e locupletando-se espertamente do erário público, em detrimento do profissional de comunicação e do contribuinte que, muitas vezes, sofrem perseguição, discriminação e alijamento nos programas jornalísticos e projetos econômicos que beneficiam apenas as empresas amigas, familiares e apaniguados de executivos fantoches que usam as migalhas do “é dando que se recebe” como catapulta para suas ganâncias vaidosas, pessoais e politiqueiras.

Infelizmente, nas ramificações da Imprensa e da Política personagens antipovos e nocivas aos bons costumes ocupam cargos sem eleições, manipulam noticias e maculam o serviço publico com incompetência, desonestidade e excessos caudatórios e bajulatórios que envergonhariam até Sodoma e Gomorra.

Simbolicamente, é necessário que as pombas não parem de brigar no cenário midiático/político/administrativo nacional para que o homem não seja o eterno lobo do homem, e as alcatéias de aduladores de colarinhos brancos não se proliferem tanto nos alienados meios de comunicação e nos conturbados poderes da República. Afinal de contas, “os lobos perdem o pelo, mas não perdem o vício”

Por: Carlos Alberto de Souza

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