Delicadas ou não, elas estão ocupando na cidade um cargo que antes era exclusivo dos homens
As mulheres estão nessa busca constante de igualdade e independência, são capazes de conquistar setores que há muito se tinham como exclusivamente masculinos. Há alguns anos a profissão de motorista de ônibus, caminhão, Van e Kombi era “coisa de homem”, mas a realidade mudou.
Hoje em Paulo Afonso são pouco mais de 6 mulheres no total que exercem a função de motoristas de Kombi, Vans e Caminhão. A inclusão da primeira gerou certo preconceito na sociedade, hoje elas são bem vista por exercerem um excelente trabalho no trânsito, pois são atenciosas e menos estressadas que os homens, além de conservar melhor o veículo que operam.
O preconceito das mulheres no volante é uma bagagem machista trazida por várias décadas, que defendia a tese de que assumir o volante de um automóvel era área restrita do universo masculino. Conquistar esse espaço não foi nada fácil para elas, pois tinham que se mostrar mais capazes que os homens em realizar certas funções. Em Paulo Afonso a ex-professora Ana Carem de 28 anos de idade, trabalha a mais de 10 anos como motorista de transporte escolar. Acorda todos os dias às 05h50min, faz as tarefas domésticas, pega o carro e sai para transportar cerca de 50 crianças na faixa etária de 3 a10 anos, de suas casas para os colégios. Como os horários das viagens de ida e volta são programados de acordo como início e termino das aulas, o trabalho de motorista não atrapalha o dia-a-dia de Caren junto à família. Ela revelou que por ter sido professora sempre teve afinidade com crianças. “Meu marido tentou por diversas vezes destituir da idéia de ser motorista, mas eu insisto em continuar porque tenho prazer no que faço. Quando o assunto descambou para mecânica Caren revelou que nesses 10 anos de atividade adquiri experiência suficiente para perceber quando algo não vai bem. Aí o Rubens entra em ação.
Em entrevista concedida na residência de sua mãe Dona Dalva e ao lado do marido Rubens, a dona de casa, professora e motorista classe D, Ana Caren Moreira revelou que algumas vezes foi vítima de preconceito, e que também às vezes foi obrigada a responder a altura, mas que não chegava a se irritar. Sobre a imprudência no transito Ana Caren ressaltou que “o homem confia mais na sua habilidade, e essa alto confiança faz com ele cometa mais erros. A mulher é mais cautelosa, e as estatísticas comprovam que na maioria dos acidentes sempre tem um homem ao volante. “Obstáculos temos em qualquer setor, seja como secretária, seja como garçonete ou até motorista de Van. “A vontade de crescer e a determinação é que nos permitem conquistar cada vez mais nosso espaço”, enfatiza Ana Caren.
As mulheres estão nessa busca constante de igualdade e independência, são capazes de conquistar setores que há muito se tinham como exclusivamente masculinos. Há alguns anos a profissão de motorista de ônibus, caminhão, Van e Kombi era “coisa de homem”, mas a realidade mudou.
Hoje em Paulo Afonso são pouco mais de 6 mulheres no total que exercem a função de motoristas de Kombi, Vans e Caminhão. A inclusão da primeira gerou certo preconceito na sociedade, hoje elas são bem vista por exercerem um excelente trabalho no trânsito, pois são atenciosas e menos estressadas que os homens, além de conservar melhor o veículo que operam.
O preconceito das mulheres no volante é uma bagagem machista trazida por várias décadas, que defendia a tese de que assumir o volante de um automóvel era área restrita do universo masculino. Conquistar esse espaço não foi nada fácil para elas, pois tinham que se mostrar mais capazes que os homens em realizar certas funções. Em Paulo Afonso a ex-professora Ana Carem de 28 anos de idade, trabalha a mais de 10 anos como motorista de transporte escolar. Acorda todos os dias às 05h50min, faz as tarefas domésticas, pega o carro e sai para transportar cerca de 50 crianças na faixa etária de 3 a10 anos, de suas casas para os colégios. Como os horários das viagens de ida e volta são programados de acordo como início e termino das aulas, o trabalho de motorista não atrapalha o dia-a-dia de Caren junto à família. Ela revelou que por ter sido professora sempre teve afinidade com crianças. “Meu marido tentou por diversas vezes destituir da idéia de ser motorista, mas eu insisto em continuar porque tenho prazer no que faço. Quando o assunto descambou para mecânica Caren revelou que nesses 10 anos de atividade adquiri experiência suficiente para perceber quando algo não vai bem. Aí o Rubens entra em ação.
Em entrevista concedida na residência de sua mãe Dona Dalva e ao lado do marido Rubens, a dona de casa, professora e motorista classe D, Ana Caren Moreira revelou que algumas vezes foi vítima de preconceito, e que também às vezes foi obrigada a responder a altura, mas que não chegava a se irritar. Sobre a imprudência no transito Ana Caren ressaltou que “o homem confia mais na sua habilidade, e essa alto confiança faz com ele cometa mais erros. A mulher é mais cautelosa, e as estatísticas comprovam que na maioria dos acidentes sempre tem um homem ao volante. “Obstáculos temos em qualquer setor, seja como secretária, seja como garçonete ou até motorista de Van. “A vontade de crescer e a determinação é que nos permitem conquistar cada vez mais nosso espaço”, enfatiza Ana Caren.
Texto & foto Washington Luiz
especial para o Forquilha
2 comentários:
Amei a matéria, afinal de contas os homens precisam saber e valorizar o que nós mulheres representamos pra toda sociedade.Ana Carem todos nós ficamos felizes e encatandos com toda sua força de vontade, luta, fé, espero que a proxima matéria com voce seja pra expor e quebrar tabu a respeito do cancer para que sirva de exemplo pra toda humanidade. Amamos voce e temos orgulho de ser uma mulher tão especial em nossas vidas. Quero fazer uma correção da matéria o nome da mãe de Ana é Dalva e não dona da lua.Mônica , Aracaju, Se
Ana , muito feliz por você, beijos!
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