As instituições financeiras estão se especializando em desrespeitar os direitos dos trabalhadores. Uma prova disso, é o crescimento de número de ações envolvendo os bancos no Tribunal Superior do Trabalho (TST) foram 21.499 processos trabalhistas em 2008, praticamente o dobro dos litígios de 2007, que somaram 11.696. Os dados são do Relatório Geral da Justiça do Trabalho, publicado no início deste mês.
De acordo com o levantamento, o sistema financeiro é o segundo setor da economia com maior número de ações no TST, atrás somente da indústria. Sozinhos, os bancos foram responsáveis por 11,2% dos processos em tramitação no Tribunal em 2008.
De acordo com o TST, a maioria das ações que chega à instância máxima da Justiça do Trabalho é de processos já perdidos pelos bancos, que recorrem para adiar o pagamento dos direitos devidos aos bancários. Os bancos, segundo o Tribunal, gastam muitas vezes mais para recorrer e prolongar a causa do que desembolsariam se pagassem os direitos reivindicados pelos empregados. A postura de protelar o pagamento de direitos assegurados pela Justiça é uma prática comum nos bancos, que costumam pressionar os empregados pelo cumprimento de metas abusivas, desrespeitam a jornada de trabalho de 6 horas, dentre outros itens da Convenção Coletiva da categoria
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