quinta-feira, 2 de julho de 2009

CHESF estuda viabilidade de repassar o HNAS para o estado da Bahia

A Companhia Hidroelétrica do São Francisco – Chesf, estuda a viabilidade de repassar o Hospital Nair Alves de Souza – HNAS para o Estado. Segundo o Diretor Administrativo em exercício, Mozart Bandeira Arnaud, isso se deve ao fato de que a Chesf necessita cumprir o Decreto Lei nº 2527/98 de 23/03/1998, que a obriga a transferir todos os serviços públicos não vinculados ao objeto social da Empresa.

Para tanto, as providências adotadas até o momento foram as seguintes: a Chesf recebeu ofício da Secretaria de Saúde da Bahia - SESAB, propondo a transferência do HNAS para o Estado. A proposta foi aprovada pela Diretoria; foi criada uma Comissão Mista com participação da Chesf e da Secretaria de Saúde da Bahia e ocorreu a visita do corpo técnico da SESAB ao Hospital para elaboração de diagnóstico.

Importante ressaltar que a Chesf vem mantendo os investimentos necessários no HNAS, tanto na contratação de recursos humanos quanto na infraestrutura, a exemplo das clínicas que passaram por reformas, as quais propiciaram qualidade no atendimento, dando dignidade às pessoas internadas, afirma Nancy Eliândia Coelho Costa Santos, Diretora do HNAS.

Atualmente, o Pronto Socorro do Hospital (adulto e infantil) atende 300 pacientes/dia em média, de mais de 20 municípios da região. O HNAS tem o perfil de urgência e emergência, atendendo nas seguintes especialidades: clínica geral, obstetrícia, ortopedia e cirurgia geral.

Segundo o Administrador Regional de Paulo Afonso, Gilberto de Barros Pedrosa Júnior, na reunião da Chesf com a PMPA, foram tratados vários assuntos de interesse do município, a exemplo da transferência do HNAS. O entendimento da Chesf é de que o Município será convidado a participar da próxima reunião com a SESAB, uma vez que o processo da transferência vem sendo tratado de forma transparente e responsável.

2 comentários:

Anônimo disse...

Mais um desastre.

Eduardo Almeida disse...

Bota desastre nisto. Vai ser uma ca
lamidade.É só acompanhar as reporta
gens sobre a situação dos hospitais
estaduais em Salvador e na Bahia,pa
ra sabermos, que ficaremos,se real-mente isto acontecer,sem assistên -cia médica em nossa região. Somente
DEUS,que tudo pode,é quem terá com-
paixão de nós.