sábado, 31 de janeiro de 2009

BASTIDORES

Dinheiro na mão
Apesar da crise econômica e da redução do Fundo de Participação dos Municípios, muitos prefeitos do interior baiano cortaram despesas de custeio e gratificações, mas garantiram o pagamento dos salários dos servidores públicos de janeiro dentro do mês trabalhado, injetando assim recursos nas economias locais. Em Paulo Afonso, a folha começou a será paga na sexta-feira (30). Funcionários que não foram pagos pelo ex-gestor, também receberão seus proventos a partir da próxima semana. O prefeito Anilton Bastos Pereira (DEM) disse que vai continuar mantendo o equilíbrio financeiro do município, inclusive, pagando aos servidores da Prefeitura dentro do mês trabalhado e, em datas festivas no município, antecipando o pagamento. O prefeito lembra que os serviços públicos estão sendo recuperados. “O município foi encontrado num verdadeiro caos, mas temos trabalhado duro”.

“Bolsa eleição”
De olho em 2010 o Governo reajustou o teto de R$120,00 para R$137,00 do Bolsa Família, beneficiando mais 1.8 milhão de famílias. Agora já são 12 milhões de famílias com peso extra nas urnas.


Sinais...

O sindicato dos comerciários – antes radical na defesa de seus direitos, já dá mostras de que os tempos são outros. Afinal é melhor ganhar menos abrindo mão de vantagens do que entrar na legião dos desempregados.

Jogo duro
O líder do PT na Assembléia, Paulo Rangel, disse que o partido pleiteará a primeira secretaria na mesa diretora caso o PMDB in­sista em vetar Marcelo Nilo. Os peemedebistas lançaram Leur Lomanto para a primeira secre­taria como “independente”.

A viúva paga
Se algum prefeito da décima região aparecer com um carro novo nos próximos dias, não se admire, pode ter sido presente de um dono de posto de gasolina. A empresa, naturalmente, será a vencedora da licitação para encher o tanque do novo brinquedo do alcaide e da frota da prefeitura.

Calado
O ex-vereador Arnaldo Aderino Conceição ficou famoso por nunca ter feito um pronunciamento no plenário. Ainda assim, conseguiu uma vaguinha num PSF do governo passado, mas foi afastado pelo atual.

Polêmicas
Paulo Afonso é eterno cenário de polêmicas políticas. Aquí, quem é governo não consegue conviver com a oposição; e vice-versa. No meio do furdunço, está a coitada da sociedade.

Para Refletir
Colaboração Ir. Lêda Chaves:“Tocai a trombeta em Sião, e clamai em alta voz no meu santo monte; tremam todos os moradores da terra, porque o dia do SENHOR vem, já está perto; Dia de trevas e de escuridão; dia de nuvens e densas trevas, como a alva espalhada sobre os montes; povo grande e poderoso, qual nunca houve desde o tempo antigo, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração”. Joel 1. 1-2

5 comentários:

Anônimo disse...

Diz a Luci do finado Alexandre que este personagem da gasolina já tem por praxe dar presente as autoridades juridicas da cidade para que processos de inventáio não progridam no judiciario. Perguntar não ofende. A quanto tempo o finado Alexandre do posto faleceu?

Anônimo disse...

Por favor me poupem, ocê é bobo, eu não. O dinheiro entro na prefeitura nos dias 10, 20 e 30 ou no dia seguente se estes dias cairem em dias de fechamento de banco. O dinheiro para este fim de pagar funcionário é sagrado, já esta creditado na conta da prefeitura, agora a PMPA tem que fazer os ajustes nas falcatruas.

Anônimo disse...

Eita a coisa vai feder. Quero um carro tbm se não vou denunciar como ele facilita o abastecimento dos carros do secretarios e a PMPA paga....né Zé.

Anônimo disse...

Crise é desequilíbrio.
Com a economia globalizada não há como uma crise se limitar a determinado lugar. Desarranjo em um lado provoca desajuste no outro. O capital é um só. Em cadeia, todos são afetados.
Tivemos, ultimamente, crescimento grande em muitos países. Em especial nos mais pobres. Céu de brigadeiro, muitos chegou a dizer. Talvez o crescimento tenha sido maior que o desejável. Países de terceiro mundo despontaram. Perderam até o nome. Exigiram ser chamado de “emergentes”. China na cabeça. Hoje são milhões de desempregados. Nosso País não chegou a crescer muito, mas conseguiu ter uma balança comercial bem superavitária. Hoje, sofre com a baixa das commodities e a falta de caixa.

O que fazer? Os governos se voltam à manutenção do crédito – hoje nem as empresas mais poderosas dispensam financiamentos. Trilhões estão sendo usados para revitalizar a economia. Mas será que haverá dinheiro para tudo isso? A necessidade não será momentânea. Há a expectativa de que sejam necessários vários anos para colocar as coisas em ordem. Os governos agüentarão?

Há o apelo para que ninguém pare de comprar. Se o povo parar de comprar, a economia murcha. Talvez esse não seja o remédio. Teremos que começar quase tudo de novo. Quase que da estaca zero. Gastando o mínimo. Não importam as conseqüências.

Campanhas contra demissões? Penalidades para as empresas que demitirem? Economia mais regulamentada? Não adiantará nada. O conserto vai ser parecido com um quase renascimento. E vai ferir muita gente. Quem sabe sirva para aprendermos a andar mais com as próprias pernas do que com as pernas dos outros.

Paulo Afonso não será a poupada, demissões em massa na prefeitura pelo inchaço causado pelo gestor anterior, o comercio ficará abalado, prestações em atraso, supermercados vazios assim como as feiras livres. Alguma coisa terá que inventar, o que será. Como a prefeitura vai repor os salários desfalcados da cidade, o concurso publico tanto debatido vai ser anulado, vão chamar os aprovados, tudo isto me deixa confuso.
Paulo Afonso como você será?

Anônimo disse...

E os demitidos do REDA quando recebem? Não era dia 30?