terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Prostituição avança e lan houses são alvo de crianças e adolescentes em Paulo Afonso

Um crime difícil de ser combatido e que provoca um desmoronamento psicológico nas vítimas está cada vez mais frequente em Paulo Afonso. A prostituição pela internet se espalha rapidamente, atingindo crianças e adolescentes de diferentes classes sociais. Uma das formas escolhidas é a utilização de lan houses, localizadas em sua maioria no Centro da cidade, para o acesso sem limite e restrições a bate papos e possíveis agenciamentos de programas sexuais.O Ministério Público (MP) não tem nenhum levantamento dos estabelecimentos mas presume-se que a maior parte das lan houses funcionam clandestinamente, sem nenhum tipo de cadastro. Longe de casa e dos responsáveis, crianças e adolescentes utilizam as lan houses como pontos de contato para a prostituição. Os caminhos usados são muitos e incluem a utilização de salas de bate-papo, programas de relacionamento, como o MSN, e perfis e comunidades no Orkut, dedicadas a propagar mensagens pornográficas e marcar encontros. Casos de prostituição infantil e de pedofilia chegam constantemente aos Conselhos Tutelares do município. E o uso das lan houses deve ser melhor observado pela justiça.

4 comentários:

Anônimo disse...

Muito fácil amigos de se combater esta espécies de crime contra a criança e adolescentes. Que tal a Policia Civil ou Militar dispor de policiais apaizana, que tal eles ir de ruas em ruas a procura de LAN e até mesmo de casas noturnas(inclua mais isto), que tal efetivamente a promotoria publica e o juizado de menor tirar as nádegas das cadeiras que os tornam imponentes. Com a palavra as autoridades e ou os incomodados com as criticas.

Anônimo disse...

Já dizia “CONFUCIO”: Cadê as autoridades de minha cidade que não vêem tamanho descaso para as crianças, adolescentes, mendigos e velhos.

Anônimo disse...

Sou estudande da área de educação, e acho que UMA das maneiras de combater essa violação é através dela, e quem não acredita naquele dizer:..." a educação começa em casa...", tenho plena convicção de que a primeira autoridade em relação as crianças são de seus pais(ou responsáveis, canso de ver crinanças pequenas deslumbradas em frente ao computador, será que seu pais sabem onde estão, até que hora permanecem, com quem conversam? Pois é se o pai ou mãe são missos diante da educação e não tem pulso para assumir a autoridade que lhe compete essa obrigatoriedade deve ser da polícia, do promotor so juiz ou de outras autoridades? Vejo pais que cobram mas ao mesmo tempo são omissos acerca de sua responsabilidade..!

Pensem nisso!

José Ivandro disse...

Prezado Bob,

Sou proprietário de Lan House no BTN, e tenho certeza fui um dos poucos a cumprir as determinações constantes da portaria do Juizado da Infância e Adolescência de nossa cidade.
Lamentavelmente enquanto eu impedia que crianças navegassem na minha lan nos horários proibidos pela portaria as Lanhouses vizinhas se aproveitavam disso e recebiam esses clientes de braços abertos nos horários impróprios, sem serem incomodados.
O resultado para mim foi um ano de prejuízos, embora de consciência tranquila.
A incapacidade da justiça de fiscalizar penalizou apenas aqueles que cumpriram a portaria.
Sou a favor do controle rigoroso e inclusive na reunião com o promotor público sobre o assunto, sugeri que se exigisse aqui, como se faz em São Paulo o cadastramento dos usuários, com nome endereço e cpf, o que facilitaria encontrar quem cometesse crimes na rede.
Todas as Lanhouses devem ser cadastradas na Prefeitura (cabe a PMPA fiscalizar) e obrigar todos a ter alvará de funcionamento e pagar corretamente os impostos,
A internet é uma ferramenta importante, as lans prestam um grande serviço a sociedade, democratizam o acesso a internet pelo seu baixo custo, não podem ser encaradas como um maléficio, ao contrário são muito benéficas, mas tem que ser fiscalizadas pois gente ruim se encontra em todo canto, as lans e a net não estão a salvo disso, mas há de se ter o cuidado devido para não tirar as crianças das lanhouses e jogá-las nas ruas, o que é muito pior.

José Ivandro de Brito Ferreira