(Clementino Heitor de Carvalho )Considero-me com autoridade para opinar, como jornalista, sobre Paulo Afonso e a microrregião do Rio São Francisco em que está inserida. O que, à primeira vista poderá parecer arrogância ou algo do gênero, se tornará compreensível e justificável pela dedicação com que me entreguei ao trabalho de representante e correspondente do jornal A Tarde. Por mais de vinte anos, ouvi pessoas e estudei os problemas deste espaço geoeconômico moldado pela Chesf, em busca da matéria prima para os meus artigos e reportagens. No livro “A Crônica de Minha Aldeia”, que lançarei no próximo ano, dou conta de tudo isso.
Como sempre foi do meu feitio, nunca misturei jornalismo com interesse pessoal, jamais trocando o meu trabalho por função pública ou qualquer outro tipo de compensação. Rejeitei vários convites para ocupar postos. Inclusive o mais honroso deles, partido do então prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães, em 1967, para que eu escolhesse o cargo que preferisse em sua administração. Assim me comportei, e disso me orgulho, durante toda a minha fase, longa, de mais de 50 anos, de ativismo jornalístico. O meu patrimônio é este. O resto é o resto.
Vitrine de ética
Após esta introdução despretensiosa, farei o primeiro comentário sobre o governo recém começado do prefeito Anilton Bastos, que tem tudo para fazer de Paulo Afonso, após o quatriênio de mediocridade e mesquinharia felizmente encerrado, uma vitrine de boa gestão e ética a ser exibida para todo o país.
Antes, tenho um pedido para fazer ao prefeito, extensivo a toda sua equipe. Quando, em busca de informação, eventualmente procurar, direta ou indiretamente, o próprio chefe do Executivo ou um dos seus secretários: o mesmo tratamento de respeito e ética profissional que invariavelmente lhes dispensarei. Jamais o subterfúgio do “não está”, “acabou de sair”, não raro transmitido em voz audível para quem se encontra do outro lado. Porque, para esse tipo de molecagem, o meu troco é o desprezo por uma vida inteira. Antes, era o desaforo imediato, com palavrões aprendidos em Aracaju.
E vamos ao que interessa.
O que falta
O Secretariado de Anilton Bastos, ele próprio marcado pela excepcionalidade do seu carisma, pode ser comparado a um time de futebol com bons jogadores. Mas sem o craque que, na hora do vamos ver, pega a bola, a coloca debaixo do braço, vizinha ao sovaco, e parte para a reação que muda o jogo para o gol e para a vitória. O êxito de um time, perdão, de um governo municipal, não pode depender só do prefeito. É verdade que o amor à camisa pode levar à superação. Mas, para que tanto esforço, se o resultado ótimo pode ser facilitado por um camisa 10 que, apesar de bem perto, está esquecido ou não enxergado.
Antes de identificar o camisa 10 para a seleção de Anilton, falarei de Luiz de Deus, ex-prefeito e deputado estadual. Graças ao seu espírito natural de liderança, formou um grupo que, como todo ajuntamento político que se respeita, tem o núcleo duro das fidelidades pessoais e o padrão do comportamento que é a sua marca. Foi essa conjugação de fatores que permitiu a sucessão êxitosa das administrações Luiz de Deus, a primeira, dando régua e compasso à Prefeitura de Paulo Afonso; a que se seguiu, de Anilton Bastos, já beneficiária da reestruturação financeira viabilizadora de grande volume de obras; e as duas, de Paulo de Deus, ao longo de sete anos e três meses, a última completada pelo vice Wilson Pereira, seu secretário de Obras, candidato a prefeito em 2004, derrotado por Raimundo Caíres.
O camisa 10
Acho que o camisa 10 de Anilton poderia ser Paulo de Deus (foto), a junção do carisma e sensibilidade política de um com a formação mais técnica do outro, de executivo que governou Paulo Afonso como se fosse uma empresa, sendo ele o gerente e seus secretários, os técnicos. Como centroavante, numa secretaria especial de articulação com outros municípios, incluídos os de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, abrindo caminho para a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento. E articulação também com outras instâncias do poder político, no planofederal, na tarefa de formulação de projetos especiais de desenvolvimento e de entrosamento com a iniciativa privada, em busca de investimentos em Paulo Afonso, sobretudo no segmento da indústria. E ação coordenada com o empresário Jugurta Nepomuceno, Administrador do Bairro Tancredo Neves, aglomerado urbano do porte de Ribeira do Pombal, maduro para se tornar pólo conjugado de indústria, comércio e, principalmente, serviços.
O assunto voltará a ser tratado na próxima postagem, juntamente com apreciações críticas sobre as particularidades e resultados das ações de Paulo de Deus.
Em tempo. Se, por quaisquer circunstâncias, ele não puder vestir a camisa 10, e não estiver disponível outro camisa 10, em nível Pelé, a saída é lançar mão de um camisa 9 que, não raro, também resolve. Basta citar Ronaldo Fenômeno.
Como sempre foi do meu feitio, nunca misturei jornalismo com interesse pessoal, jamais trocando o meu trabalho por função pública ou qualquer outro tipo de compensação. Rejeitei vários convites para ocupar postos. Inclusive o mais honroso deles, partido do então prefeito de Salvador, Antonio Carlos Magalhães, em 1967, para que eu escolhesse o cargo que preferisse em sua administração. Assim me comportei, e disso me orgulho, durante toda a minha fase, longa, de mais de 50 anos, de ativismo jornalístico. O meu patrimônio é este. O resto é o resto.
Vitrine de ética
Após esta introdução despretensiosa, farei o primeiro comentário sobre o governo recém começado do prefeito Anilton Bastos, que tem tudo para fazer de Paulo Afonso, após o quatriênio de mediocridade e mesquinharia felizmente encerrado, uma vitrine de boa gestão e ética a ser exibida para todo o país.
Antes, tenho um pedido para fazer ao prefeito, extensivo a toda sua equipe. Quando, em busca de informação, eventualmente procurar, direta ou indiretamente, o próprio chefe do Executivo ou um dos seus secretários: o mesmo tratamento de respeito e ética profissional que invariavelmente lhes dispensarei. Jamais o subterfúgio do “não está”, “acabou de sair”, não raro transmitido em voz audível para quem se encontra do outro lado. Porque, para esse tipo de molecagem, o meu troco é o desprezo por uma vida inteira. Antes, era o desaforo imediato, com palavrões aprendidos em Aracaju.
E vamos ao que interessa.
O que falta
O Secretariado de Anilton Bastos, ele próprio marcado pela excepcionalidade do seu carisma, pode ser comparado a um time de futebol com bons jogadores. Mas sem o craque que, na hora do vamos ver, pega a bola, a coloca debaixo do braço, vizinha ao sovaco, e parte para a reação que muda o jogo para o gol e para a vitória. O êxito de um time, perdão, de um governo municipal, não pode depender só do prefeito. É verdade que o amor à camisa pode levar à superação. Mas, para que tanto esforço, se o resultado ótimo pode ser facilitado por um camisa 10 que, apesar de bem perto, está esquecido ou não enxergado.
Antes de identificar o camisa 10 para a seleção de Anilton, falarei de Luiz de Deus, ex-prefeito e deputado estadual. Graças ao seu espírito natural de liderança, formou um grupo que, como todo ajuntamento político que se respeita, tem o núcleo duro das fidelidades pessoais e o padrão do comportamento que é a sua marca. Foi essa conjugação de fatores que permitiu a sucessão êxitosa das administrações Luiz de Deus, a primeira, dando régua e compasso à Prefeitura de Paulo Afonso; a que se seguiu, de Anilton Bastos, já beneficiária da reestruturação financeira viabilizadora de grande volume de obras; e as duas, de Paulo de Deus, ao longo de sete anos e três meses, a última completada pelo vice Wilson Pereira, seu secretário de Obras, candidato a prefeito em 2004, derrotado por Raimundo Caíres.
O camisa 10
Acho que o camisa 10 de Anilton poderia ser Paulo de Deus (foto), a junção do carisma e sensibilidade política de um com a formação mais técnica do outro, de executivo que governou Paulo Afonso como se fosse uma empresa, sendo ele o gerente e seus secretários, os técnicos. Como centroavante, numa secretaria especial de articulação com outros municípios, incluídos os de Pernambuco, Alagoas e Sergipe, abrindo caminho para a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento. E articulação também com outras instâncias do poder político, no planofederal, na tarefa de formulação de projetos especiais de desenvolvimento e de entrosamento com a iniciativa privada, em busca de investimentos em Paulo Afonso, sobretudo no segmento da indústria. E ação coordenada com o empresário Jugurta Nepomuceno, Administrador do Bairro Tancredo Neves, aglomerado urbano do porte de Ribeira do Pombal, maduro para se tornar pólo conjugado de indústria, comércio e, principalmente, serviços.
O assunto voltará a ser tratado na próxima postagem, juntamente com apreciações críticas sobre as particularidades e resultados das ações de Paulo de Deus.
Em tempo. Se, por quaisquer circunstâncias, ele não puder vestir a camisa 10, e não estiver disponível outro camisa 10, em nível Pelé, a saída é lançar mão de um camisa 9 que, não raro, também resolve. Basta citar Ronaldo Fenômeno.
6 comentários:
Sr Clementino
Respeito muito a sua opinião mas ao que me parece o senhor não pode emitir nenhum parecer sobre Paulo Afonso ou Região pois so aparece aqui quando existe interesse de sua parte. Se auto intitular independente não é muito o seu fetio. Por que o senhor ao invés de se ausentar de Paulo Afonso durante os ultimos quatro anos, não ficou e denunciou os desmandos hora vistos e colocados como escrachos realizados? Qual é realmente a sua verdadeira linha ? Omissão ou tirar proveito do que a sua omissão não permiriu que o fizesse? Nem o senhor nem ninguém que nãos seja filho da terra tem o direito de falar bem ou mal da nossa cidade. Seria mais horroso pro senhor continuar calado e omisso afinal o senhor apareceu muito bem durante os 16 anos de poder dos DEMOS E POR UMA "COINCIDÊNCIA" volta a Paulo Afonso exatamente no retorno desse Grupo . Não estaria na hora do senhor se recolher e deixar para nós de Paulo Afonso filhos legitimos da terra opinar sobre o certo e eo errado em nossa cidade?
Estranho muito a sua atitude mas não me surpreende afinal apadrinhado do ACM tem essa caracteristica falar mal e denegrir a imagem das pessoas e se auto promover. Volta pra sua terra e faz comentario de lá aqui so quem tem moral pra falar é Filho de Paulo Afonso.
Obrigado.
O seu Clementino é uma figura no minimo curiosa:foi vereador de Salvador por duas vêses(mandatos) é cria política de ACM(veja o livro ? de ACM)que vc vai velo lá e é jornalista de mão cheia.
Esse coroa é competente,pena que ele não quer saber de mim.
paulo de deus, Deus me livre retroceder ja mais, basta anilton mintirinha
Entendiiiii, o 10 é Paulo de Deus e o 9 pode ser Anilton??? Acho que Anilton tem que aprender muito com Paulo de Deus, e talvez o tempo de quatro anos possa ser muito pouco, ou seja ele deverá fazer um governo medíocre, fraco incopetente como ele é como pêssoa, e pelo que tenho visto pelos seus secretários, concordo quando você enaltece Paulo de Deus, foi o melhor Prefeito para nossa cidade, o resto é o resto, inclusive Luis de Deus.
BABA OVO DE PRIMEIRA QUALIDADE E EXPERT E BAJULAÇÃO FORMADO PELA FACULDADE INTERNACIONAL DA HIPOCRISIA. NOTA: QUEM QUER FECHAR RESTAURANTE POPULAR, ACABAR COM PSF´S, BANCO DE ALIMENTOS E TODOS OS PROGRAMAS FEDERAIS PARA TER DINHEIRO EM CAIXA PRA SÓ FAZER OBRAS É UM INIMIGO DO POVO!!!
rapaz, deixa de hipocrisia, loucura, idiotice e devaneio. Quem disse a vc que Dr. Anilton vai acabar com Banco de Alimentos, PSF, Restaurante Popular? Se conforma, rapaz, vc agora tem um novo prefeito, testado e aprovado. O seu alcaide perdeu, perdeu, perdeu...E aproveita essa arma e ....................
Postar um comentário