Prédios da Chesf se transformam em “fantasmas urbanos”

Enquanto a Chesf contabiliza lucros com a produção da energia elétrica produzida em Paulo Afonso, esqueçe de áreas degradadas e prédios antigos, como o antigo restaurante da estatal.

A Paulo Afonso do Grande Hotel, do Posto de Puericultura , do conjunto de escolas da Chesf, do Colepa, do Sal Torrado, tem outras áreas e prédios muito conhecidos pela população, que deveriam ser também considerados cartões-postais da cidade, mas se tornaram verdadeiros fantasmas da paisagem urbana. São grandes obras inacabadas, imóveis comerciais falidos e espaços de lazer que não conseguiram acompanhar o avanço da tecnologia e estão na contramão dos espaços que vêm sendo revitalizados pelo poder público ou a iniciativa privada.
Enquanto o Colepa vai dar lugar ao CEFET, locais como a escolinha, o Sal Torrado e o inacabado restaurante da estatal, não têm nem projetos para sair do ostracismo.
A prefeitura e órgãos do estado e da União se interessaram por alguns desses imóveis, mas as negociações com os donos não avançaram.
Um imóvel vazio que provoca saudosismo nos mais velhos – mas também críticas – é o restaurante da CHESF fechado há anos. Ele era ponto de referência do proletariado.
O descaso com os lagos do acampamento deixa indignados antigos freqüentadores e moradores da região
Outro imóvel na mesma situação é antigo posto de Puericultura, este pertencente ao estado. O mato já tomou conta do local e a sujeira parece não ter fim.

O Grande Hotel de Paulo Afonso, de onde se tem uma das vistas mais belas para o complexo hidroelétrico da Chesf e que seria o único hotel cinco estrelas da 10ª região está abandonado.