Em pronunciamento na Câmara de vereadores de Paulo Afonso na noite dessa terça-feira, 6, o diretor da UNEB Campus VIII, Professor Juracy Marques, surpreendeu os parlamentares pauloafonsinos ao expressar toda a sua preocupação com relação ao projeto do governo federal de instalar duas usinas nucleares no Nordeste, mais especificamente a quarta e quinta deste tipo do Brasil, após a construção de Angra 3, e que pode ser implantada na região de Paulo Afonso e Xingó, em Canindé do São Francisco, no estado de Sergipe. Para o presidente da Câmara vereador Antonio Alexandre, a informação é preocupante, tendo em vista que a energia nuclear é vista por muitos estudiosos e ambientalistas como um dos erros tecnológicos, ecológicos, sociais e econômicos mais graves de nosso tempo. Basta lembrar a “Catástrofe da Central Nuclear de Chernobyl. Paulo Afonso precisa é investir em fontes de energia renováveis, capacitação de mão de obra especializada, turismo e geração de ocupação e renda” disse o presidente.
O parlamentar avisou que irá apresentar requerimentos de informação aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Minas Energias, pedindo esclarecimentos sobre os planos do governo de criação de novas usinas nucleares no Brasil e no Nordeste. "Na contramão dessa tendência, o governo brasileiro tem estimulado a utilização da tecnologia nuclear. Nem Paulo Afonso nem Xingó precisam de usina nuclear, tenho a preocupação de ir dormir hoje a amanhã acordar ao lado de uma bomba’, finalizou o professor Juracy Marques.
O parlamentar avisou que irá apresentar requerimentos de informação aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e Minas Energias, pedindo esclarecimentos sobre os planos do governo de criação de novas usinas nucleares no Brasil e no Nordeste. "Na contramão dessa tendência, o governo brasileiro tem estimulado a utilização da tecnologia nuclear. Nem Paulo Afonso nem Xingó precisam de usina nuclear, tenho a preocupação de ir dormir hoje a amanhã acordar ao lado de uma bomba’, finalizou o professor Juracy Marques.
2 comentários:
Entendo a preocupação de algumas pessoas no que concerne às usinas termonucleares. Mas seria bom, antes de simplesmente chamar a imprensa e divulgar nota que transparece pânico e desinformação, movida por motivos ideológicos, esses senhores que tem acesso aos meios de comunicação deveriam se instruir mais sobre o tema. Até quando vão usar uma fatalidade como Chernobyl como desculpa para impedir o progresso? Esquecem-se que o acidente aconteceu em um país onde não havia a mínima preocupação do governo quanto à segurança e qualidade. Porque não citam que tais estudiosos e ambientalistas são na maioria militantes de ongs de esquerda, se é que isso ainda existe, e que sonham viver num mundo utópico, como a ilha de Thomas More? Nenhum técnico competente (engenheiro ou estudioso sério) negará a segurança e eficiência desse meio de geração. Porque não atualizam suas informações, e ficam sabendo que a energia oriunda da usina termonuclear é uma das mais limpas que se consegue? Se lessem mais, ao invés de divulgar bobagens tipo "acordar do lado de uma bomba", saberiam que muitos países, considerados os mais "verdes" do planeta, há anos utilizam essa fonte, sem nenhum problema. E que na Europa cresceu de modo significativo o número de usinas instaladas na última década. Não há, entretanto, como negar a preocupação sobre o destino dos resíduos tóxicos e a possibilidade, embora remota, de um acidente. É um preço a pagar pela chance de garantir a energia necessária para o desenvolvimento, ante à sua crescente demanda e a rápida aproximação dos limites das fontes convencionais. Confesso não ter informações sobre a capacidade geradora do Rio São Francisco, se já está esgotada ou se ainda há margem que seria uma alternativa a esse plano do governo. Sabe-se que apenas aproximadamente 25% do potencial hidroelétrico do país está sendo aproveitado. A construção de tais usinas por aqui, certamente teria como objetivo o aproveitamento da rede de distribuição existente, já que é óbvio de que PA nem Xingó necessitam de mais energia do que consomem. Creio que esse deveria ser um debate desapaixonado, sem viés ideológico, sem interferência do Greenpeace ou qualquer outro órgão que só vê um lado do problema,(o lado ruim, claro) onde pessoas QUALIFICADAS fariam uma profunda análise do custo/benefício, posicionando-se então quanto à questão. Isso não é assunto para leigos. Por outro lado, caso estas obras venham a se concretizar, reacenderiam a vocação de PA para obras de usina, com as consequentes benesses para o progresso da cidade. A mais imediata seria estancar o êxodo dos jovens da região em busca de emprego. Mais do que ir na contramão de alguma tendência, não pode é o País embarcar na contramão da história.
Paulo Afonso precisa desse usina nuclear sim. Uma cidade que exporta mão de obra para outros centros não existe um plano de governo para o turismo nem tão pouco para geração e renda como elenca o vereador Antõnio Alexandre. Esta usina nuclear se for instalada em solo Paulo Afonsino será a redenção de nossa cidade com a geração de mais de 8 mil empregos além de aquecer o comércio, o turismo, a atração de novos investimentos como shoppings e uma guinada na construção civil de nossa cidade viva a usina nuclera os Paulo Afonsinos a querem façam uma enquete.
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