É impressionante como parte da nossa sociedade é hipócrita. Basta surgir algum escândalo envolvendo verba pública, farra dos combustíveis, viagem a Brasília, concurso público, pedofilia, para as pessoas despejarem seu veneno contra quem quer que seja, como se isso nunca tivesse acontecido. E, assim como no caso recente, envolvendo o judiciário local, todo mundo tacou a lenha, a fogueira foi acesa e ninguém acabou tostada como a pobre Joana d'Arc, a tal heroína francesa; pelo contrário, as justificativas foram muitas, de todos os tipos, para todos os gostos, mas o que realmente interessava – a punição dos envolvidos, ah, isso ficou para depois... Afinal, o que fizeram de tão errado?
Assim como no caso da “Toga”, depois da cobertura midiática exemplar, os fatos caíram no esquecimento e tudo acabou em pizza. E que pizza! Em qualquer país civilizado, o mínimo que se esperaria seria a destituição desses que se intitulam os "defensores do povo". Seria o mínimo!
Não bastasse a punição austera, fosse-a em forma de detenção ou em prestação de serviços comunitários – se apenas for concedida licença premio ou aposentadoria a este senhor dos anéis, não será uma punição, mas estímulo ao crime. Imagine ver este cidadão, varrendo a Praça das Mangueiras? Precisaria punição maior que essa? Se estivéssemos em um país sério, sim; já que moramos no Brasil, só em vê-lo derramar à face algumas gotas de suor e se sentir "parte do povo", comendo uma quentinha debaixo do sol, ainda que por um dia, bastaria!
Infelizmente, aqueles que nos representam no Judiciário não pensam assim; preferem as obscuridades semânticas da lei à sua efetiva aplicação, até porque, como julgar aqueles cujos crimes assemelham-se aos de seus julgadores? Dessa forma, sem qualquer resquício de arrependimento, os podres são empurrados para debaixo do tapete...
Assim como no caso da “Toga”, depois da cobertura midiática exemplar, os fatos caíram no esquecimento e tudo acabou em pizza. E que pizza! Em qualquer país civilizado, o mínimo que se esperaria seria a destituição desses que se intitulam os "defensores do povo". Seria o mínimo!
Não bastasse a punição austera, fosse-a em forma de detenção ou em prestação de serviços comunitários – se apenas for concedida licença premio ou aposentadoria a este senhor dos anéis, não será uma punição, mas estímulo ao crime. Imagine ver este cidadão, varrendo a Praça das Mangueiras? Precisaria punição maior que essa? Se estivéssemos em um país sério, sim; já que moramos no Brasil, só em vê-lo derramar à face algumas gotas de suor e se sentir "parte do povo", comendo uma quentinha debaixo do sol, ainda que por um dia, bastaria!
Infelizmente, aqueles que nos representam no Judiciário não pensam assim; preferem as obscuridades semânticas da lei à sua efetiva aplicação, até porque, como julgar aqueles cujos crimes assemelham-se aos de seus julgadores? Dessa forma, sem qualquer resquício de arrependimento, os podres são empurrados para debaixo do tapete...
Por: Bob Charles DRT/BA 3.913
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