quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Unica: próxima safra de cana começará em março

Brasília, 28 - O presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, afirmou hoje que a safra atual se estenderá até o Natal por conta do atraso ocasionado na colheita em função do alto índice de chuvas. "Cerca de 30% da safra ainda vai acontecer", previu.
Ao mesmo tempo, ele espera que a safra do ano que vem comece um mês mais cedo, em março, porque há a expectativa de sobra de 50 milhões de toneladas de cana de um ciclo para o outro. As projeções foram feitas a jornalistas após encontro de Jank com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
Na perspectiva do presidente da Unica, os preços devem continuar em alta até o início da próxima safra, em março. "Teremos preços mais altos até março, mas em relação à queda verificada nos últimos anos. Depois pode ocorrer uma redução", projetou. Na reunião, Jank apresentou ao ministro os números do setor sobre o andamento da safra, o abastecimento e as perspectivas. "São números muito bons", garantiu. Ele alegou que, além do impacto das chuvas, a aceleração dos preços deve-se a um cenário de dois anos de preços deprimidos. "A reação é natural", avaliou.
Se o tempo permitir, segundo Jank, a oferta será restabelecida em alguns meses. Por isso, de acordo com ele, a proposta da Unica é de manutenção da mistura do álcool anidro em 25% da gasolina. "Mudança de regra é algo sempre complicado", considerou. Quando os preços dispararam, Stephanes chegou a considerar a possibilidade de redução do mix, mas, na semana passada, descartou a hipótese, alegando que uma alteração desse tipo poderia trazer outras consequências negativas. Mesmo assim, encontros entre produtores e o governo, como o que aconteceu hoje, devem se repetir a cada 15 dias até o final dessa safra.
"A grande questão é o anidro", resumiu Jank. Segundo ele, as exportações de álcool para Estados Unidos e Europa, principalmente, devem recuar 50% este ano na comparação com 2008 por conta da demanda menos aquecida. "Não vejo nenhum sinal alentador para a retomada das exportações", disse, citando, entre outros problemas, a queda do dólar em relação ao real e também a diminuição da cotação do milho nos EUA, matéria-prima utilizada para a produção de etanol. Por isso, conforme Jank, o governo deve ficar tranquilo porque deve haver oferta de anidro mais do que suficiente.
NOTA:

ATÉ ONDE CHEGARÁ O PREÇO DO COMBUSTIVEL PARA NÓS CONSUMIDORES? POIS O GOVERNO NADA FAZ PARA MUDAR ESSE QUADRO, AO CONTRARIO, ELE SO BUSCA ARRECADAR CADA VEZ MAIS (ASSIM COMO ACONTECEU COM O CIGARRO), FAZENDO COM QUE AS DISTRIBUIDORA AUMENTE OS PREÇOS DOS COMBUSTIVES, CONSEQUENTEMENTE AUMENTANDO PARA OS REVENDEDORES E POR FINAL, FICANDO PREJUDICADO NÓS CONSUMIDORES, TENDO QUE PAGAR ALTO PELO COMBUSTIVEL.

Um comentário:

Anônimo disse...

SINCERAMENTE SENHOR REDATOR,NÃO ENTENDI MUDANÇA REPENTINA NA PESQUISA
DO MODO DE ADMINISTRAR DO PREFEITO,EM
MENOS DE 24 HORAS TUDO SE INVERTOU,TÁ
SEGUINDO A LINHA DA RBN?BAJULAR PARA AGRADAR?ESPERO QUE PUBLIGUE.