Com a promulgação da Constituição de 1988, os sindicatos passaram a ter autonomia com relação ao Poder Público.
Contudo, a autonomia, duramente conquistada, paradoxalmente, vem servindo para proteger práticas antidemocráticas.
Basta se notar que alguns presidentes de entidades se eternizam nos cargos, graças a intermináveis e ilimitadas reeleições.
Em muitas categorias onde existem sindicatos formalmente legalizados mas totalmente antidemocráticos, preenche-se os papéis, elabora-se um estatuto, faz-se arremedos de eleição e registra-se no Ministério do Trabalho. Tais sindicatos conseguem um pequeno corpo de associados, suficientemente pequeno para ser mantido sobre controle, e fazem eleições regulares, sempre elegendo alguém do grupo que controla a máquina.
Na área do trabalho há sindicatos, onde seus presidentes se eternizaram nos cargos. Um exemplo é o sindicato dos Trabalhadores Rurais da região de Paulo Afonso que há 20 anos ou mais tem praticamente o mesmo presidente. Este se reelege cansativamente, sem que se consiga formar oposições ou que haja alternância no poder. Há outros casos como o sindicato dos Comerciários e o Sinergia em Paulo Afonso.
Contudo, a autonomia, duramente conquistada, paradoxalmente, vem servindo para proteger práticas antidemocráticas.
Basta se notar que alguns presidentes de entidades se eternizam nos cargos, graças a intermináveis e ilimitadas reeleições.
Em muitas categorias onde existem sindicatos formalmente legalizados mas totalmente antidemocráticos, preenche-se os papéis, elabora-se um estatuto, faz-se arremedos de eleição e registra-se no Ministério do Trabalho. Tais sindicatos conseguem um pequeno corpo de associados, suficientemente pequeno para ser mantido sobre controle, e fazem eleições regulares, sempre elegendo alguém do grupo que controla a máquina.
Na área do trabalho há sindicatos, onde seus presidentes se eternizaram nos cargos. Um exemplo é o sindicato dos Trabalhadores Rurais da região de Paulo Afonso que há 20 anos ou mais tem praticamente o mesmo presidente. Este se reelege cansativamente, sem que se consiga formar oposições ou que haja alternância no poder. Há outros casos como o sindicato dos Comerciários e o Sinergia em Paulo Afonso.
Evidentemente estas práticas ora denunciadas não são características de todos os sindicatos.
O Ministério Público (MP) deveria investigar as denúncias de suspeitas de reeleição irregular, acordos escusos, patrimônios dilapidados e uso para fins pessoais dos recursos dos sindicatos
Por Bob Charles DRT/BA 3.913
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