Apesar da tão propalada crise, a Bahia produz em média 7,12 mil toneladas de tilápias por ano e ocupa a quarta posição no Brasil com o município de Glória (BA) liderando o ranking de produção no estado.
Deveria ser motivo de foguetório no município, principal produtor de tilápias da Bahia na Bahia.
Mas não há motivo para foguetório algum, visto que o município é apenas produtor de tilápia. É mero fornecedor de matéria-prima.
Os números falam por si. Enquanto o município produz, estados que não produzem uma só tilápia faturam milhões com a pele da tilápia que é transformada em um couro resistente para a produção de bolsas, sapatos, bijuterias e outros produtos mais sofisticados, sem contar as peças artesanais Uma diferença brutal, a preços de dar água na boca para quem vende a tilápia a preço de banana.
Aqui em Paulo Afonso a produção de tilápia é significante. O produto “a Lá Paulo de Deus” (prato criado pelo proprietário do Hotel San Marino) é uma experiência bem sucedida, mas isolada. Um nada dentro do nada, se comparado à produção nacional.
O aumento do consumo de tilápia, segundo Fábio Alves da agência SEBRAE Paulo Afonso não é só na Bahia e não apenas na Semana Santa, é uma tendência mundial. Mais consumo, mais demanda, mais negócios, mais renda, mais emprego.
Enquanto isso, o nordeste da Bahia cumpre a triste sina de produzir e entregar para outras regiões industrializarem seu produto. É tão óbvio, que a nossa região não adotou um projeto de industrialização da tilápia o que fatalmente, absorveria uma fatia significativa desse mercado que não para de crescer.
O SEBRAE oferece consultorias e capacitações em gestão (tanto para os produtores, como nas unidades de beneficiamento), promoção de acesso a novas tecnologias, orientações e apoio para o processo de legalização ambiental. Verdadeiro manjar dos deuses, mas mesmo assim ainda não conseguiu romper os muros da burocracia. Algo que, infelizmente, ainda não saiu do campo das boas intenções.
Glória é o maior produtor de tilápias da Bahia. Falta, portanto, iniciativa, espírito empreendedor e apoio governamental para fazer com que o município situado no nordeste baiano a 486 km de Salvador, deixe de ser apenas produtor de matéria prima e passe a industrializar a sua tilápia.
Deveria ser motivo de foguetório no município, principal produtor de tilápias da Bahia na Bahia.
Mas não há motivo para foguetório algum, visto que o município é apenas produtor de tilápia. É mero fornecedor de matéria-prima.
Os números falam por si. Enquanto o município produz, estados que não produzem uma só tilápia faturam milhões com a pele da tilápia que é transformada em um couro resistente para a produção de bolsas, sapatos, bijuterias e outros produtos mais sofisticados, sem contar as peças artesanais Uma diferença brutal, a preços de dar água na boca para quem vende a tilápia a preço de banana.
Aqui em Paulo Afonso a produção de tilápia é significante. O produto “a Lá Paulo de Deus” (prato criado pelo proprietário do Hotel San Marino) é uma experiência bem sucedida, mas isolada. Um nada dentro do nada, se comparado à produção nacional.
O aumento do consumo de tilápia, segundo Fábio Alves da agência SEBRAE Paulo Afonso não é só na Bahia e não apenas na Semana Santa, é uma tendência mundial. Mais consumo, mais demanda, mais negócios, mais renda, mais emprego.
Enquanto isso, o nordeste da Bahia cumpre a triste sina de produzir e entregar para outras regiões industrializarem seu produto. É tão óbvio, que a nossa região não adotou um projeto de industrialização da tilápia o que fatalmente, absorveria uma fatia significativa desse mercado que não para de crescer.
O SEBRAE oferece consultorias e capacitações em gestão (tanto para os produtores, como nas unidades de beneficiamento), promoção de acesso a novas tecnologias, orientações e apoio para o processo de legalização ambiental. Verdadeiro manjar dos deuses, mas mesmo assim ainda não conseguiu romper os muros da burocracia. Algo que, infelizmente, ainda não saiu do campo das boas intenções.
Glória é o maior produtor de tilápias da Bahia. Falta, portanto, iniciativa, espírito empreendedor e apoio governamental para fazer com que o município situado no nordeste baiano a 486 km de Salvador, deixe de ser apenas produtor de matéria prima e passe a industrializar a sua tilápia.
2 comentários:
ô tilapia falada. Mas so chega a mesa de quem tem dinheiro, afinal o pobre não tem 8,00 reais em media por um kilo de peixe. chega a ser utopico uma produção dessas na região e quase ninguem tem acesso. Portanto nao existe.
So quem come tilapia é Paulo de Deus e o proprietário do san marino isso em Paulo Afonso a mesma tilapia é vendida a preço de banana nas capitais. E aqui nos precisamos pagar oito reias por kilo, em Recife essa mesma tilapia custa 6,oo e ninguem quer. Sera que somos mais ricos que os pernambucanos ou mais miseraveis que não podemos usufruir do que produzimos. Isso é uma vergonha.
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