A Antropologia é uma ciência que tem o papel de estudar o homem como ser animal, social e moral. Esse singelo conceito dessa importante área do conhecimento pode parecer, para os mais distraídos, como um trabalho sem nenhum sentido funcional para a construção da espécie humana. Pois bem, é por meio da Antropologia que se busca compreender certas relações de âmbito social que atualmente passaram a ser assunto de extremo debate entre as nossas várias classes sociais. A subjetividade de muitas teorias da Antropologia, em muitos momentos, torna-se perceptível quando transferimos as mesmas para algum ponto que esteja presente em nosso cotidiano. Veja um trecho de uma música de Caetano Veloso que diz: “... o antropólogo Jean Claude de Levi Strauss detestou a Bahia de Guanabara, pareceu-lhe uma boca banguela...”. Muitos da nossa população acredito nunca ouviram essa música. Mas não tem importância. Vamos entender porque o trecho da música de Caetano Veloso foi utilizado para compor essa breve análise da nossa cidade.
O que se faz em termos de construção de um perfil cultural da nossa cidade para se alcançar melhores resultados no social, econômico, saúde, moradia, saneamento básico? Não é coerente tornar Paulo Afonso em uma cidade idem a Baía de Guanabara da música de Caetano Veloso. Expressa uma pseudobeleza para uma maioria sem o mínimo de fundamentação critica, analítica do que nossa cidade pode estar passando. Poderíamos usar inúmeros fatores ligados ao singelo trecho da música de Caetano Veloso, mas nesse momento não é o caso. Vamos amarrar essa leitura com esse ponto.
Antropologicamente, a nossa cidade vem constituindo um perfil a ser analisado pelos antropólogos daqui pra frente. Provavelmente eles irão observar que certas relações vinculadas às oligarquias no passado não mudaram atualmente. A submissão de muitas pessoas chega a nos remeter aos grandes imperadores do Brasil colônia. É incrível como ainda existem pessoas que em suas casas, às vezes na sala, usam quadros do seu mentor político. É no mínimo uma bela demonstração de paixão. Muitas figurinhas deverão ser alvo de estudos mais aprofundado. Ainda existem os que carregam nos ombros seus chefinhos políticos, fazem compras para o mesmo, etc. Não é um caso de um simples bajulador. É o caso de um expert bajulador. Na história da humanidade, em alguns livros de antropologia é possível identificar práticas grupais em que os lideres eram enterrados e os seus seguidores o acompanharam.
Nós detestamos aquilo que nos parece feio ou que não está de acordo com os nossos princípios (principalmente o monetário). Ficar apenas rotulando ou detestando não é o mais racional a se fazer. Quando Jean Claude de Levi Strauss fez essa referência ao acidente geográfico existente no Rio de Janeiro, ele poderia estar criando um novo entendimento sobre aquele espaço no âmbito antropológico. Não está na hora das bocas banguelas de nossa cidade passarem a observar Paulo Afonso, não como um imenso e salutar cabide de empregos e pensar em gerar, emprego, moradia, boas escolas, vias de ligações, etc. Não vamos tornar Paulo Afonso uma cidade como a Baía de Guanabara. Ou daqui pra frente poderemos ser alvo de músicas ou de teses cientificas de como se administrar o bem público agradando a corte e seus incontáveis colaboradores (bajulador).
O que se faz em termos de construção de um perfil cultural da nossa cidade para se alcançar melhores resultados no social, econômico, saúde, moradia, saneamento básico? Não é coerente tornar Paulo Afonso em uma cidade idem a Baía de Guanabara da música de Caetano Veloso. Expressa uma pseudobeleza para uma maioria sem o mínimo de fundamentação critica, analítica do que nossa cidade pode estar passando. Poderíamos usar inúmeros fatores ligados ao singelo trecho da música de Caetano Veloso, mas nesse momento não é o caso. Vamos amarrar essa leitura com esse ponto.
Antropologicamente, a nossa cidade vem constituindo um perfil a ser analisado pelos antropólogos daqui pra frente. Provavelmente eles irão observar que certas relações vinculadas às oligarquias no passado não mudaram atualmente. A submissão de muitas pessoas chega a nos remeter aos grandes imperadores do Brasil colônia. É incrível como ainda existem pessoas que em suas casas, às vezes na sala, usam quadros do seu mentor político. É no mínimo uma bela demonstração de paixão. Muitas figurinhas deverão ser alvo de estudos mais aprofundado. Ainda existem os que carregam nos ombros seus chefinhos políticos, fazem compras para o mesmo, etc. Não é um caso de um simples bajulador. É o caso de um expert bajulador. Na história da humanidade, em alguns livros de antropologia é possível identificar práticas grupais em que os lideres eram enterrados e os seus seguidores o acompanharam.
Nós detestamos aquilo que nos parece feio ou que não está de acordo com os nossos princípios (principalmente o monetário). Ficar apenas rotulando ou detestando não é o mais racional a se fazer. Quando Jean Claude de Levi Strauss fez essa referência ao acidente geográfico existente no Rio de Janeiro, ele poderia estar criando um novo entendimento sobre aquele espaço no âmbito antropológico. Não está na hora das bocas banguelas de nossa cidade passarem a observar Paulo Afonso, não como um imenso e salutar cabide de empregos e pensar em gerar, emprego, moradia, boas escolas, vias de ligações, etc. Não vamos tornar Paulo Afonso uma cidade como a Baía de Guanabara. Ou daqui pra frente poderemos ser alvo de músicas ou de teses cientificas de como se administrar o bem público agradando a corte e seus incontáveis colaboradores (bajulador).
Dioclésio Santos
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