segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Alta tensão compromete a saúde da população de Paulo Afonso

Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40m de seus cabos.

Convivemos diariamente com campos de energia que atravessam nossas casas, penetram nos quartos e, muitas vezes, passam exatamente onde dormimos, onde tomamos nossas refeições ou trabalhamos. São as energias denominadas geopatogênicas, Hartmann e Curry e as eletromagnéticas. As geopatogênicas provêm de lençóis freáticos, veios de água, fraturas ou dobras do subsolo e de grande quantidade de determinados minerais. Hartmann e Curry compõem uma rede de energias negativas naturais da terra que se estendem por todo o planeta.


Eletromagnéticas são as energias emitidas pelas subestações de linhas de força, por transformadores, por linhas de transmissão e recepção, antenas parabólicas, por repetidoras de celular, por antenas emissoras de rádio, de televisão, por eletrodomésticos, computadores e por muitos outros aparelhos hoje considerados indispensáveis. Quem vive ou trabalha muito próximo das torres de alta tensão, ou de qualquer outra antena transmissora, está incluído na lista de receptores inocentes. Os problemas causados por esse tipo de energia são graves e já motivaram congressos que reuniram cientistas de várias partes do mundo.



Tal preocupação já existe no Primeiro Mundo há mais de 50 anos, mas tem sido praticamente ignorada no Brasil. Após longo período de estudos que envolveram cientistas de quase todo o mundo, chegou-se à conclusão de que, em média e a longo prazos as radiações nocivas tornam as pessoas mais suscetíveis a doenças físicas e mentais, afetando também animais, plantas e até mesmo máquinas, que passam a apresentar defeitos constantes, e ainda construções: aquelas em que nenhum empreendimento tem êxito.
O perigo é tão grande que vem sendo combatido em nível governamental em vários países do Primeiro Mundo. Ali, por exemplo, já faz parte do trabalho dos engenheiros e arquitetos orientar a construção das casas de acordo com a localização das fontes de radiação antes mesmo de se verificar a boa e incidência de luz na futura moradia. Junto com os proprietários eles buscam o melhor posicionamento da construção e a distribuição ideal dos cômodos.Em regiões dos EUA, os cabos de força só podem ser instalados dentro de limites de segurança para que suas radiações eletromagnéticas não afetem a população. Na Suíça e no Canadá o governo determinou que todas as antenas transmissoras ficassem juntas, possibilitando à população morar e trabalhar longe delas.
Na Suécia, por exemplo, estudos realizados em Estocolmo mostram a relação entre o câncer infantil e a exposição aos campos magnéticos induzidos por uma rede elétrica nessa capital. Em estudo realizado em 250 moradias, os pesquisadores da Universidade do Colorado comprovaram que o índice de mortalidade provocada por certos tipos de câncer, como a leucemia, é significativamente alto entre pessoas que vivem num raio de 40 m dos cabos de alta tensão.
No Brasil, porém, não há nenhuma preocupação oficial com os efeitos dessas radiações. Nossas autoridades não dedicam atenção a esse tipo de problema relacionado à saúde pública. Agora a pouco oempresário Fábio Jean, em entrevista ao Programa Bom Dia 104 da Rádio Betel FM, revelou que em Salvador, no Hospital Aristides Maltez é alarmante o índice de mulher qqeu moram em Paulo Afonso que fazem tratamento de cancer de ovário. Provavelmente, diz, em função da proximidade das redes de alta tensão aos prédios, casas comercais e residenciais. Jean propos um amplo debate do problema promovido pela organizada, faculdades, OAB, Ministério Público e a própria Chesf, Coelba e Telemar. Desse modo, em geral se ignora o assunto, enquanto os mais informados infelizmente o negligenciam; ou encontram grande dificuldade em se fazer ouvir: ainda não há consciência social nesse sentido. Muitas pessoas expostas a tais radiações adoecem e não serão definitivamente curadas enquanto não se afastarem da origem do problema. Existem hoje numerosos trabalhos e investigações que advertem sobre tal perigo.

Esta síndrome é muito mais comum do que se imagina e ocorre em locais como casas e prédios que acabam adquirindo fama de fatídicos. Na verdade, ali as radiações são tão intensas que chegam mesmo a provocar acontecimentos trágicos, como doenças graves, suicídios, assassinatos, mortes sem causa aparente. Há também locais de comércio, como lojas e consultórios onde clientes e pacientes não se sentem bem e, sem saber porque, não retornam. Isso ocorre ainda em estabelecimentos de ensino cujos professores e alunos apresentam baixo grau de rendimento. Para evitar a exposição diária e constante às radiações, algumas escolas européias utilizam o sistema de rodízio de classes e carteiras. Há também indústrias onde os acidentes de trabalho são constantes, a produção é baixa e o índice de stress, de cansaço e de discordâncias é intenso.

A influência das energias negativas revelam-se em sintomas como: mal-estar, insônia, cansaço, stress, irritabilidade, neurastenia, queda de cabelo, perda de memória, impotência. Com o decorrer do tempo e devido à exposição mais prolongada, surgem doenças graves como câncer e, entre suas formas, a leucemia. Pessoas expostas a essas radiações terão dificuldade na recuperação não só de doenças graves como também das mais simples, pois não adianta tratá-las sem que se elimine ou se solucione sua causa.

Nas crianças, a influência das energias negativas provocada, sobretudo pela proximidade das torres manifesta-se na dificuldade de assimilação e em comportamento fora do normal, como dislexia, insônia, agressividade; em doenças como disritmia e mongolismo. Há casos de bebês que morrem logo nos primeiros meses sem explicação aparente; em gestantes manifestam-se sérios distúrbios que afetam a formação e desenvolvimento do feto em virtude da alteração do DNA, além de hemorragias e mesmo aborto.

Enfim, devido à gravidade do assunto e de posse dessas informações, é importante estar atento a possíveis problemas, sobretudo para quem reside ou trabalha muito próximo a torres de alta tensão ou torres transmissoras e cujas influências negativas ninguém gosta de alardear. Não é de interesse das empresas envolvidas e, muitas vezes, nem do próprio governo, que tenhamos consciência do risco que corremos. Em Paulo Afonso a população nunca deu importância para a gravidade do problema provocado pela Companhia hidroelétrica do São Francisco (CHESF),Coelba e Telemar tanto é que nunca foram acionadas judicialmente. Embora saibam do mal que provocam a sociedade essas empresas nunca quiseram se livrar desse desconforto. Talvez depois dessa matéria tomem alguma altitude seja adotada para que as conseqüências não venham a público.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Bob Charles, sobre este assunto há varias hipoteses veja uma delas:
"Telecomunicação

Jacareí proíbe Tess de instalar antena
Lei que vigora na cidade restringe torres de transmissão de telefonia celular; sinal sofre prejuízo

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Jacareí
A Tess está impedida de instalar antenas de telefonia celular em Jacareí por causa de uma lei municipal que proíbe torres de transmissão a menos de 30 metros de áreas residenciais.

Segundo a assessoria de imprensa da Tess, a empresa já deveria ter instalado mais duas antenas de transmissão na cidade para melhorar o sinal dos telefones celulares.

Com a deficiência, a linha da Tess tem dado problema para os usuários e prejuízo para comerciantes de Jacareí (leia nesta página).

Segundo a assessoria, a empresa tentou convencer os vereadores a reverem a legislação e promover debates para discutir o medo da população sobre supostos riscos de estar perto de antenas de transmissão.

A Tess informou que em todo o Estado investiu R$ 2,5 bilhões para instalação e ampliação da rede de cobertura nos anos de 98 e 99.

WORKSHOP - O secretário do Meio Ambiente de Jacareí, Edgard Rocha Filho, disse que a própria prefeitura já orientou a Tess a realizar um workshop no município para convencer vereadores, que aprovaram a lei, e a população que as torres de transmissão e sua irradiação não oferecem perigo.

"A irradiação não está totalmente provada que é inofensiva e há muitos questionamentos sobre seus perigos, então temos que tomar nossas precauções, mas o que parece é que a empresa não quer discutir o assunto", disse.

A LEI - O texto original da lei, de autoria do vereador Edson Guedes (PMDB), que regulamenta a instalação de antenas de transmissão em Jacareí é de 98, quando era permitido o funcionamento de antenas cuja base ficasse a três metros de áreas residenciais.

Nesta época, a própria Tess já havia instalado duas torres de transmissão.

O assunto gerou polêmica na cidade. Os moradores entregaram um abaixo-assinado com 1.300 assinaturas ao Ministério Público, que passou a acompanhar o caso.

Em junho de 99, a lei teve dois artigos revogados e a distância das antenas de áreas residenciais passou a ser de 30 metros. Além disso, ficou estabelecido que a prefeitura deveria fazer o monitoramento dos índices de irradiação."

Anônimo disse...

Em Paulo Afonso o índice de câncer é muito alto. As pessoas afetadas deveriam entrar com ações de reparação na justiça contra a chesf. Eles abandonaram os cidadãos de Paulo Afonso, retiraram toda assistencia que davam na cidade. As pessoas com residencias proximas a alta tensão deveriam entrar na justiça também.

Anônimo disse...

Hélio Costa quer regulamentar instalação de antenas de telefonia móvel


O senador Hélio Costa (PMDB-MG) apresentou projeto de lei que proíbe que, na zona urbana, equipamentos, torres e antenas de transmissão de telefonia móvel sejam instalados a menos de 200 metros de residências, creches, escolas, serviços de saúde ou estabelecimentos públicos. A proposta (PLS 164/05) estabelece ainda que, nos demais lugares, a instalação de tais equipamentos seja feita apenas com a autorização de pelo menos 60% dos proprietários de imóveis localizados em um raio de 200 metros a partir do ponto de emissão de radiação. < />
A matéria será examinada pelas comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Serviços de Infra-Estrutura (CI). Nessa última, terá decisão terminativa, ou seja, se aprovada, seguirá diretamente para exame da Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso de pelo menos nove senadores para que seja analisada também pelo Plenário.< />
No projeto, Hélio Costa informa que ainda não há comprovação científica sobre os possíveis efeitos nocivos dos campos eletromagnéticos gerados pelos equipamentos de telefonia móvel, mas também não há garantia de que não façam mal à saúde. Portanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a adoção do que denomina "princípio da precaução".
- Além da preocupação com a saúde, essa questão envolve também problemas ambientais, urbanísticos e de proteção dos patrimônios histórico e paisagístico - diz o senador, na justificação da matéria.